Entre as várias revelações sobre as finanças de Donald Trump feitas na série de matérias que o “The New York Times” começou a publicar no último domingo, como o fato de que o político pagou apenas US$ 750 (R$ 4.225) em imposto de renda em 2018, uma das que mais chamam atenção tem a ver com o verdadeiro tamanho das dívidas pessoais do presidente dos Estados Unidos. Com base nos documentos relativos às últimas declarações de renda feitas pelo republicano, os repórteres do jornal americano concluíram que seu passivo gira em torno de US$ 1,13 bilhão (R$ 6,37 bilhões), a maior parte em empréstimos contraídos com bancos americanos e estrangeiros.
Trump, no entanto, tem um portfólio de bens avaliado em US$ 3,66 bilhões (R$ 20,62 bilhões), o que resulta em um patrimônio pessoal real de US$ 2,5 bilhões (R$ 14,08 bilhões) para ele descontadas suas obrigações na praça. Bilionários geralmente não se endividam dessa forma na pessoa física, o que torna o caso do atual chefe do executivo americano e candidato à reeleição nas eleições presidenciais de novembro ainda mais peculiar.
Além disso, por anos Trump afirmou que sua fortuna é de no mínimo US$ 10 bilhões (R$ 56,34 bilhões), sendo que destes pelo menos a metade seriam referentes ao valor de sua marca – especialistas no assunto, no entanto, discordam dessa estimativa. Tudo isso certamente será assunto no primeiro debate sobre a disputa pela Casa Branca, que acontece na noite dessa terça-feira. A essa altura, Joe Biden – o candidato democrata a presidente dos EUA nesse ano – deve estar analisando com lupa todas as cifras citadas pelo “Times”. (Por Anderson Antunes)
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