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As cartas de Hemingway
As cartas de Hemingway || Créditos: Paris Review/Reprodução
As cartas de Hemingway || Créditos: Paris Review/Reprodução

Esquecidas em um baú há mais de 90 anos, duas cartas assinadas por Ernest Hemingway – que vieram à tona recentemente – mostram que o escritor, considerado um dos maiores romancistas de todos os tempos, também foi um jovem como outro qualquer que sofreu bastante por amor. Reveladas pela “Paris Review” e endereçadas por Hemingway a uma das irmãs dele, as cartas contêm depoimentos apaixonados do autor de clássicos como “O Velho e o Mar” e “Por Quem os Sinos Dobram” sobre a jovem Frances Elizabeth Coates, que ele conheceu quando trabalhou em uma revista literária publicada pelo colégio onde os dois estudaram.

Em um dos textos, Hemingway chegou a escrever que estava “à beira da morte” por conta do aparente desinteresse da moça, que acabou se casando com outro colega de classe. O escritor, claro, também se tornou famoso mais tarde por seus vários casamentos, que invariavelmente acabavam em divórcio em razão das puladas de cerca dele.

Nas mesmas cartas Hemingway falou sobre outra de suas paixões, pela língua italiana, que ele aprendeu a gostar no período em que passou na Itália como motorista de ambulâncias do exército americano durante a Primeira Guerra Mundial. “Agora eu também posso escrever cartas de amor em italiano”, ele escreveu na outra carta, enviada diretamente para Frances. (Por Anderson Antunes)

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