A personagem Ivana de “A Força do Querer” foi um divisor de águas na carreira de Carol Duarte. Na pele da garota em crise de identidade que finalmente escolhe ir contra tudo e todos para encarar a transição de gênero, a atriz entrou para a história das novelas ao retratar uma questão tão delicada e, na época, pouco explorada, com tanta competência. Na trama, Ivana ainda vai passar por muitas dificuldades antes de se libertar do corpo em que está presa.
Ano passado, Carol protagonizou o premiado filme ‘A Vida Invisível’: “Fui para vários festivais e todos os países latino-americanos tinham visto a novela. Fiquei muito impactada!”. Em entrevista, a atriz lembra das gravações de “A Força do Querer” e fala da importância de Ivana em sua vida.
O que você achou de ‘A Força do Querer’ ter sido escolhida para ser reprisada neste momento?
A estreia original da novela foi em 2017 e a primeira coisa que pensei foi o quanto tanta coisa mudou em três anos. Fiquei muito feliz com a notícia… foi uma novela que engajou muito o público em todos os assuntos que a Gloria Perez levantou.
E qual foi a importância de ‘A Força do Querer’ na sua carreira?
Aprendi muito nessa novela. Tive sorte de ter companheiros e companheiras de cena tão talentosos, todos me ensinaram muito! Além de uma equipe muito competente e generosa. Sempre lembro dos operadores de câmera do estúdio que me ensinaram bastante. De todos os diretores, em especial o Rogério Gomes, pela dedicação, companheirismo, respeito, por confiar no meu trabalho, que ganhou projeção nacional com essa personagem. Eu que só tinha feito teatro fiquei impressionada com o quanto a novela atinge todos os lugares do país e do mundo! Depois da novela fiz um filme chamado ‘A Vida Invisível’ e fui para vários festivais e todos os países latino-americanos tinham visto a novela. Fiquei muito impactada!
Quais lembranças guarda do período de gravação?
O prazer de estar com companheiros e companheiras em cena, os encontros inspiradores que a novela me proporcionou, as amizades que hoje estão na minha vida e começaram nos corredores dos Estúdios Globo. Sem dúvida o carinho do público foi uma das experiências mais fortes que já vivi. O público torcendo pela personagem foi muito bonito e jamais vou esquecer.
Como era a relação e a troca com o elenco do seu núcleo?
Contracenei muito com Claudia Mello, Silvero Pereira, Juliana Paiva, Maria Fernanda Cândido, Dan Stulbach, Fiuk, Gabriel Stauffer, e sinto muita saudade. Tivemos cenas muito intensas e desafiadoras. Tecnicamente eu não sabia nada do funcionamento de um set de gravação e todos foram muito generosos, pacientes e companheiros.
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