Pelo menos uma boa notícia sobre o casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry nestes dias de confusões mil envolvendo o pai da atriz: por causa do bom tempo que tem feito no Reino Unido nas últimas semanas, grande parte dos pratos incluídos no cardápio previsto para a festança terá ingredientes fresquinhos e sazonais em suas receitas.
Muitos virão das fazendas que integram o portfólio particular de propriedades da rainha Elizabeth II, nas quais se cultivam produtos sustentáveis e orgânicos. Nesse quesito, aliás, é bom lembrar que o príncipe Charles, pai de Harry, é expert: muito antes da onda verde, em 1986, ele fundou a Dutchy Home Farm, que hoje é referência na área dos alimentos livres de agrotóxicos.
Responsável pelo menu real, o chef inglês Mark Flanagan contou ao “New York Post” que a ideia de dar preferência aos quitutes “green-friendly” não tem apenas a ver com a atual situação climática favorável, já que os próprios noivos pediram a ele que usasse o maior número possível de verduras, frutas e afins locais e de produção ecologicamente correta.
Cerca de 600 convidados participarão do regabofe que acontecerá logo depois da troca de alianças na capela de St. George do Castelo de Windsor, e pouco se sabe os detalhes do que deverá ser servido até agora. Tudo, é claro, deverá ser previamente aprovado pela rainha, que vez ou outra também costuma dar preferência para espumantes feitos em solo britânico, ao invés dos tradicionais champagnes franceses.
Pelo menos 30 funcionários palacianos deverão participar da preparação de tudo: dos canapés aos pratos principais e sem esquecer, claro, do bolo de casamento. Este será feito com farinha orgânica, melaço de cana pura e favos de baunilha tradizos de Madagascar, um “first” em se tratando de casórios reais. Dona da Violet Bakery de Londres e velha conhecida de Meghan, a americana Claire Ptak é quem assinará a sobremesa. (Por Anderson Antunes)