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“Relatos Selvagens” traz Ricardo Darín no elenco e é produzido por Pedro Almodóvar

Por Denise Meira do Amaral

Qual é o limite que separa a civilização da barbárie? O homem é o lobo do próprio homem? É com muito sangue, suspense e doses cavalares de humor que o candidato argentino ao Oscar de melhor filme estrangeiro, “Relatos Selvagens”, abre a 38ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, na noite desta quarta-feira, no Auditório do Parque Ibirapuera.

Em sessão fechada para a imprensa, Glamurama pode assistir ao longa em primeira mão, que estreou com recorde de público na Argentina – fazendo jus ao feito. Com direção do argentino Damián Szifrón e produção de Pedro Almodóvar, Agustín Almodóvar e Hugo Sigman, “Relatos Selvagens” traz seis histórias diferentes, que não se conectam em momento algum – a não ser pela barbárie. O filme desnuda o quão selvagem o ser humano pode ser quando o limite da paciência se esgota.

Apesar de trágico e da brutalidade das situações, o longa consegue ser cômico e arrancou risos da plateia por diversos momentos. Uma cena entre dois homens se degolando dentro de um carro caído em um barranco consegue ser engraçado com primor. Entre as histórias, está um avião em que todos os passageiros têm uma “ligação cósmica” em comum – uma garçonete que se depara com o responsável pela morte de seu pai, um atropelamento de uma grávida por um menino rico e uma festa de casamento que começa com um relacionamento de aparências e tem uma reviravolta após momentos trágicos.

Ao exagerar nas situações e beirando o nonsense, “Relatos Selvagens” é uma ótima crítica à loucura do mundo de hoje, que gera uma raiva crescente e cumulativa no interior das pessoas. Mas que, um dia, vem à tona.

Relatos Selvagens é estrelado por Ricardo Darín (“Tese Sobre um Homicídio”), Oscar Martínez (“Ninho Vazio”), Leonardo Sbaraglia (“Intacto”), Darío Grandinetti (“Fale com Ela”), Rita Cortese (“Viúvas”), Erica Rivas (“Tetro”) e Julieta Zylberberg (“Um Namorado para Minha Esposa”). Gustavo Santaolalla (“Amores Brutos”, “Diários de Motocicleta”, “Babel”) é o compositor da trilha sonora.

 

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