A curadora Camila Yunes Guarita, 27 anos, respira arte desde menina e hoje, com sua empresa de consultoria, a Kura, forma novos colecionadores. Com o olhar afiado para mesclar artistas consagrados e emergentes, a paulistana revela o que faz sua cabeça.
Por Thayana Nunes para a revista J.P
No meu estilo pessoal não pode faltar… cor. Adoro me vestir colorida, alegre e com peças de jovens estilistas.
Destinos que gostaria de ir… Nepal e Butão, adoro viagens que me inspiram introspecção.
O melhor livro que li nos últimos tempos… Hot, Cold, Heavy, Light, 100 Art Writings, do crítico de arte americano Peter Schjeldahl. São 100 críticas que fazem você vivenciar a obra do artista.
Um lugar inesquecível que visitei… a Índia. Vi muita generosidade, alegria, magia, cores e sabores.
O último item que me apaixonei… uma pulseira do Burle Marx da década de 60.
Um “achado” recente é… meu namorado. Já o conhecia havia quatro anos e, do nada, apareceu na minha vida em uma reunião de trabalho, em 2019
Meu ícone na arte é… Leo Castelli, marchand italiano que foi para os Estados Unidos na década de 40 e descobriu artistas como Jasper Johns, Roy Lichtenstein, Robert Rauschenberg, Frank Stella.
Meu aplicativo favorito é… Oprah & Deepak’s 21-Day Meditation Experience. Cada meditação guiada, de 21 dias, tem um propósito diferente.
Não perco um só episódio… dos jantares de família em casa, são cheios de surpresas.
A música que estou escutando no repeat… amo disco music e a geração dos anos 1980 – Celebration, por Kool & The Gang vive no meu repeat.
Um objeto que nunca vou me desfazer… um Buda de Jade que trouxe da Tailândia, é meu amuleto da sorte.
Último item que incluí no meu closet… aprendi que não preciso incluir mais nada.
A última refeição que realmente me impressionou… qualquer refeição na casa da minha avó.
Se não trabalhasse com arte, eu faria… algo que pudesse transformar e tocar a vida das pessoas, que é o que a arte significa para mim.
Meu tratamento predileto de beleza… dormir e acordar cedo, acho puro luxo.
O melhor presente que dei recentemente… foi para mim mesma. Desliguei o celular na época do Réveillon e dei um tempo para me reconectar comigo mesma.
Um artista que colecionaria se pudesse seria… Brâncusi, que com formas simples consegue representar o mudo em diálogo. Adoraria ter as telas da Agnes Martin, que são uma espécie de meditação de cor.
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