A indústria da música é uma das várias que foram parar na UTI por causa da pandemia de Covid-19, mas esse cenário macabro não impediu Calvin Harris de fechar o negócio de sua vida. É que dias atrás o DJ britânico vendeu os direitos de comercialização de seu catálogo musical para a empresa americana Vine Alternative Investments, que teria pago a ele algo entre US$ 90 milhões (R$ 514,2 milhões) e US$ 100 milhões (R$ 571,3 milhões) por seus ativos musicais.
Tais cifras não chegam nem perto dos US$ 2,5 bilhões (R$ 14,3 bilhões) atribuídos ao catálogo dos Beatles, considerado o mais caro de todos (e que atualmente é controlado por meio de uma joint venture entre a Sony e os herdeiros de Michael Jackson), mas é a mais alta paga até hoje pelos singles de um astro da música eletrônica.
Na ativa desde 2002 e com mais de 150 hits lançados, Harris já gravou parcerias com grandes nomes como Rihanna, Ariana Grande e Pharrell Williams. Um dos DJs mais bem pagos do mundo, com ganhos de US$ 38,5 milhões (R$ 96,2 milhões) no ano passado, o rei da e-music deverá continuar produzindo conteúdo e já pensa em seu retorno às turnês, o que responde pela maior parte de sua renda, tão logo a crise do novo coronavírus passar. (Por Anderson Antunes)
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