Bruna Marquezine, comparação com Kendall Jenner: "É fácil entrar nessa noia e se machucar, não se aceitar, tentar entrar num padrão"

Kendall Jenner e Bruna Marquezine || Cr;editos: Reprodução/ Instagram

Não dá pra negar a sintonia de estilo entre nossa Bruna Marquezine e a americana Kendall Jenner. Duas lindas, divas das redes sociais, com legiões de seguidores, ícones fashion… Nem dá pra ficar chateada com as comparações, mas, quando Glamurama perguntou para Bruna sobre isso, ouviu um manifesto – importante, sim – como resposta:

“Já vi me compararem com várias. Odeio comparação, para ser bem sincera. Sei que é do ser humano comparar lugares, sabores, pessoas, mas comparação de seres humanos é um erro muito grande que a gente comete. Por mais que seja comparação superpositiva, e sobre estilo, eu tento não ficar me ligando muito nisso porque acho que é o caminho mais rápido pra gente começar a não se aceitar ou então tentar entrar em um padrão… Já vi muita coisa nesse sentido e graças a Deus são pessoas que admiro, meninas com estilo muito legal, com imagem muito legal – e conscientes do poder de sua imagem, do alcance… Fico feliz, recebo como elogio, mas tento não ficar me comparando… Tenho muitas referências, inspirações, mas tento não me comparar e falo muito disso para as meninas que me acompanham porque é muito difícil… Hoje em dia estamos lutando contra isso, mas é muito fácil entrar nessa ‘noia’ de se comparar com o outro e acabar se machucando…”

Outro assunto que não sai de pauta quando se fala em Bruna é o desempenho da atriz como Catarina em “Deus Salve o Rei”. Perguntamos para a atriz o que ela vai levar de bagagem desse trabalho.

“Muita coisa. Fiz grandes amizades, reencontrei grandes amigos e aprendo diariamente com eles. É um personagem muito interessante pra mim, um superdesafio, megadifícil, que eu fui ajustando aos poucos. Foi uma das primeiras vezes que fiz um papel que eu tinha que estar muito ligada, assistindo, para entender o desenho dela, até onde eu podia ir, criar… Uma mulher medieval, quando realmente a gente não tinha voz… Ela sempre dentro de um reino, rodeada por homens. Uma princesa com toda ambição de se tornar rainha e comandar um reino naquela época… Foi meio doido descobrir essa mulher nesse período, entender onde está a força dela, quais são os limites dela…”

“Continuo ainda num processo de… Ela me ensina bastante, tenho que ficar muito de olho… Foi o personagem que me deu mais possibilidades. Uma vilã na maioria das vezes permite muito para o ator, ainda mais a Catarina. A novela tem um lado lúdico, meio conto, dá mais liberdade ainda para os atores. A gente não sabe se ela é psicopata ou não porque se apaixona… Quais os limites da loucura dela? Ela não tem voz, mas luta pra ter. Até hoje cada bloco, cada virada dela é um aprendizado e a gente também vai se surpreendendo… E aí vou moldando o personagem. Aos poucos, eu vou aperfeiçoando ela”. (por Michelle Licory)