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Bridgerton / Crédito: Divulgação/Netflix

Uma espécie de ‘Gossip Girl’ do século 19: aparentemente, essa seria uma boa definição de ‘Bridgerton’, nova série da Netflix. Na trama, uma narradora misteriosa conta fofocas da alta sociedade britânica, incluindo a realeza e sua corte.

No entanto, anos depois de ‘Gossip Girl’ ter chegado ao fim e até ser altamente problematizada (com razão), ‘Bridgerton’ ganha de lavada de sua ‘dita’ inspiração por vários motivos: ela corrige muita coisa que precisa ser modificada em narrativas adolescentes.

Um exemplo? A obra produzida por Shonda Rhimes tem um elenco diverso, inclusivo, o que é absolutamente lindo de se ver. Pretos, brancos, orientais: os atores foram escolhidos para papéis que não demonstrassem divisão de classe social por cor. A rainha é uma mulher negra, assim como o galã da história. A mocinha é branca, assim como seu pretendente, um dos vilões. Dito isso, me peguei pensando várias vezes como a série seria infinitamente mais pobre se seguisse os padrões atuais, com um elenco quase todo branco (se não, inteiramente branco).

‘Bridgerton’ também apresenta uma protagonista que não precisa ser salva. Ela luta por seus sonhos. A personagem de Daphne (Phoebe Dynevor) cresce a cada episódio e se torna uma mulher decidida e forte – e diria até que ela é a verdadeira heroína da temporada.

Um duque de tirar o fôlego, interpretado por Regé-Jean, trilha gostosa com músicas pop revisitadas – como ‘Bad Guy’ de Billie Eilish tocada como música clássica em um elegante baile -, e figurino tão poderoso que é quase um personagem. Tudo isso é acrescentado à receita de sucesso da série.

Depois de virar a noite maratonando essa novidade, e esquecendo por algumas horas a triste realidade que estamos vivendo, não vejo a hora da segunda temporada ser anunciada. Amei, amei, amei. (Critica: @cineminuto_ | @ProjetoSofia )

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