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Dono do Tinder, o Match Group vale mais da metade da Petrobras || Créditos: Reprodução
Dono do Tinder, o Match Group vale mais da metade da Petrobras || Créditos: Reprodução

São poucas as empresas de capital aberto cujos valores de mercado aumentaram significativamente durante a pandemia, e uma delas é o Match Group, dono do Tinder e de vários outros sites e aplicativos de relacionamento. Só nessa quarta-feira, a alta do papel do Match Group – que é negociado na bolsa de valores eletrônica NASDAQ – foi de 12,22%, o que elevou sua capitalização para US$ 31,3 bilhões (R$ 167 bilhões). Para efeito de comparação, é mais da metade do valor de mercado da Petrobras na bolsa de Nova York, que terminou o pregão da mesma quarta em US$ 57,7 bilhões (R$ 307,8 bilhões).

No caso do Match Group, a animação dos investidores se deve ao fato de que a quarentena levou muitos solteiros a buscarem os amores de suas vidas no Tinder e afins, o que fez o número de downloads do app aumentar consideravelmente desde o começo das imposições de isolamento social mundo afora. Em termos de novos usuários, 200 mil foram conquistados entre abril e junho, chegando ao total de 6,2 milhões mundialmente. Já o lucro da empresa terminou o trimestre em US$ 103 milhões (R$ 549,5 milhões), consideravelmente acima da cifra esperada por analistas.

Controlado pelo gigante de mídia e internet IAC, que por sua vez tem o bilionário Barry Diller, marido da estilista Diane von Fürstenberg, como maior acionista, o Match Group passou por uma série de mudanças recentemente em sua estrutura, a fim de torná-la mais cada vez mais preparada para a competição que crises como a que vivemos geralmente acirram. Uma delas foi a contratação de Wendi Murdoch, ex-mulher do magnata da mídia Rupert Murdoch, e de Ryan Reynolds, um dos atores mais “conectados” de Hollywood, para seu conselho de administração. (Por Anderson Antunes)

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