Mary Austin, a misteriosa mulher que é considerada o grande amor da vida de Freddie Mercury, vai receber nessa semana o primeiro pagamento referente aos royalties a que tem direito sobre a bilheteria internacional total de “Bohemian Rhapsody”, a cinebiografia do líder do “Queen” que está entre os filmes mais lucrativos do ano passado. A bolada gira em torno de US$ 38 milhões (R$ 140,6 milhões).
Filmado com um orçamento de apenas US$ 52 milhões (R$ 192,3 milhões), baixíssimo para os padrões de Hollywood, o filme faturou até agora mais de US$ 774 milhões (R$ 2,86 bilhões) em todo o mundo, sendo que 10% do valor arrecadado com a venda de ingressos deverá ir para a conta da empresa que administra o espólio do cantor, da qual Austin é sócia com uma cota de 50%.
Apesar de ter tido seu casamento com Mercury cancelado antes da morte dele em 1991, Austin, que o conheceu quando dava expediente em uma boutique descolada de Londres, foi uma das principais beneficiárias no testamento deixado pelo ídolo musical, e desde então embolsa a metade de todos os rendimentos post mortem gerados pelo intérprete de “Love of My Live”, música composta em sua homenagem. (Por Anderson Antunes)
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