Na última edição da já tradicional carta anual que divulga desde a criação da Bill & Melinda Gates Foundation, em 2000, o casal que dá nome à entidade filantrópica americana resumiu em dois motivos básicos o que o leva a distribuir tanto dinheiro para os mais necessitados. “Em primeiro lugar, é a coisa certa a ser feita”, explicam Bill e Melinda Gates, casados desde 1994, no documento recém publicado. O outro motivo? “É muito divertido!”, escreveram na carta, antes de revelar que conversam sobre isso desde quando embarcaram em lua de mel.
Por meio da fundação, e inspirados nas atividades filantrópicas de Andrew Carnegie e de John D. Rockeffeller, Bill e Melinda doaram mais de US$ 34 bilhões (R$ 109,9 bilhões) nos últimos 18 anos – só em 2017 foram US$ 4,6 bilhões (R$ 14,9 bilhões). E isso sem falar que o cofundador da Microsfot, hoje o segundo homem mais rico do mundo com uma fortuna de US$ 91,7 bilhões (R$ 296,5 bilhões), não pretende deixar mais do que US$ 10 milhões (R$ 32,3 milhões) para cada um de seus três filhos.
Como se sabe, Gates lançou há alguns anos, junto Warren Buffett, o The Giving Pledge, um programa que incentiva bilionários de todo o mundo a se comprometerem publicamente com a doação da maior parte de seus patrimônios para causas sociais. Há apenas um brasileiro entre os generosos: o empresário Elie Horn, cofundador e principal acionista da Cyrela, que prometeu se desfazer de 60% do dinheiro que acumulou ao longo da vida. (Por Anderson Antunes)
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