O fim inesperado do noivado de Mariah Carey e de James Packer em 2016 custou a ele (além de um anel de diamantes que nunca recebeu de volta) US$ 50 milhões (R$ 185,3 milhões), segundo o jornalista Damon Kitney, autor de uma biografia do bilionário australiano que acaba de chegar às livrarias do hemisfério norte. De acordo com ele, que entrevistou Packer para escrever o livro intitulado “The Price of Fortune: The Untold Story of Being James Packer”, a bolada foi uma espécie de “prêmio de consolação” que o magnata dos cassinos fez questão de pagar para a cantora, já que foi dele a decisão do rompimento.
Kitney também conta na obra que as notícias dando conta de que o motivo que levou Packer a optar pelo cancelamento da subida ao altar com a intérprete de “We Belong Together” teria sido o comportamento de diva dela, que notoriamente adora coisas caras e ser tratada como rainha, não passaram de intriga da oposição. A real é que ele estava depressivo, e depois de um tempo concluiu que seguir adiante com a relação seria um erro para os dois.
Ironicamente, esta não foi a primeira separação altamente lucrativa de Carey, lembrando que no começo dos anos 2000 ela recebeu US$ 49 milhões (R$ 181,6 milhões) limpos da Virgin Records para ser liberada de um mega-contrato. O problema nesse caso foram as quedas nas vendas dos discos dela, e os executivos da gravadora acharam que seria mais barato arcar com os custos salariais do acordo sem precisar bancar novos projetos da superstar que, àquela altura, tinham tudo para flopar. (Por Anderson Antunes)