Reaberto no último dia 30 depois de meses fechado por causa da pandemia, o Art Institute de Chicago agora tem um atrativo à parte: o bilionário americano Ken Griffin topou emprestar para a instituição, até o fim do atual verão no hemisfério norte, um quadro de Jean-Michel Basquiat que comprou recentemente por US$ 100 milhões (R$ 527 milhões). A obra em questão é “Boy and Dog in Johnnnypump”, que o pintor americano criou seis anos antes de morrer, em 1988. Apesar de ser um dos maiores e mais importantes museus dos Estados Unidos, com cerca de 1,5 milhão de visitantes anuais em tempos normais, o Art Institute não possui nenhum Basquiat em seu acervo permanente, portanto a oportunidade de conferir um por lá realmente é única.
Dono de uma fortuna estimada em US$ 15 bilhões (R$ 79 bilhões), Griffin é o fundador da Citadel, uma firma de hedge fund sediada em Chicago que administra mais de US$ 30 bilhões (R$ 158,1 bilhões) em ativos, e sempre preferiu as obras de artistas femininas e negros (sua coleção pessoal inclui várias assinadas por nomes como Isa Genzken, Njideka Akunyli Crosby, Virgil Abloh, Mark Bradford e Lee Krasner). Tão apaixonado por residências de luxo quando é pelas artes, ele também torrou mais de US$ 700 milhões (R$ 3,69 bilhões) nos últimos anos comprando mansões em cidades como Londres, Nova York e Palm Beach, muitas das quais nem sequer visitou ainda. (Por Anderson Antunes)
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