Conhecida nas altas rodas de Nova York pelo apelido de “rainha da maldade”, a bilionária Leona Helmsley, morta em 2007, continua dando trabalho. O problema desta vez é que os responsáveis pelo espólio dela estão pedindo na justiça o pagamento de US$ 100 milhões (R$ 410,2 milhões) em honorários por serviços prestados. Os autores do pedido são David e Walter Panzier, netos de Helmsley, que já receberam US$ 10 milhões (R$ 41 milhões) cada um de herança, o advogado Sandor Frankel, que representava a bilionária, e seu ex-consultor financeiro, John Codey.
O procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, considerou a conta “exorbitante, irracional e imprópria,” e vai trabalhar para reduzir a cifra. Quando morreu, Helmsley deixou a maior parte de uma fortuna de US$ 2,2 bilhões (R$ 9 bilhões) para um fundo de caridade, e destinou US$ 12 milhões (R$ 49,2 milhões) para sua cachorrinha Maltês, Trouble. A quantia foi reduzida por um juiz posteriormente. Helmsley também deserdou dois de seus netos, que mais tarde conseguiram na justiça o direito de receber US$ 3 milhões (R$ 12,3 milhões) cada um.
Figura excêntrica da sociedade de Nova York, suas frases, como “pagar impostos é coisa de gentinha,” e atitudes pouco ortodoxas, como demitir funcionários simplesmente por eles serem gays ou, em alguns casos, por se recusarem a fazer sexo com ela, são algumas das lendas que envolvem o seu nome, parte do folclore da cidade. (Por Anderson Antunes)
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