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Ana Fontes

O empreendedorismo feminino tem ganhado espaços, falas potentes e gerado negócios. A 13ª edição do Festival RME, o maior evento de empreendedorismo feminino do Brasil, organizado pela Rede Mulher Empreendedora. O evento, que tem uma programação diversa que inclui palestras, workshops e painéis sobre inovação e desafios no mundo dos negócios reuniu na sexta-feira, dia 13, em São Paulo, nomes de peso como Bianca Andrade, CEO da Boca Rosa Company. Uma das primeiras a falar no painel comandando pela empreendedora Amanda Momente, ela abordou o impacto das redes sociais em seu negócio e a importância de equilíbrio entre carreira e maternidade. Ela comentou que “a rede social não é vida real, é uma ferramenta para alavancar o seu negócio” e acrescentou que o julgamento é inevitável para quem empreende.

Bianca Andrade

Outro painel de destaque foi o “cuidar e empreender”: mulheres e o valor do cuidado, com Paola Carosella, Adriana Arcebispo, Thais Lopes e Elisama Santos, que trouxe reflexões sobre educação, família e estrutura social machista. Ela refletiu sobre a dinâmica que as mulheres têm que ensinar aos filhos uma educação não machista, mas que o pai é exemplo também. “Não é obrigação da mulher ensinar o homem a ser pai”, disse Elisama, destacando a importância do diálogo aberto e do equilíbrio entre vida profissional e pessoal, especialmente para as mulheres que também desempenham o papel de mães.

Paola Carosella

Já no debate sobre o poder da criação de conteúdo para o sucesso do negócio,  Sara Zara, comunicadora e ativista, também participou do painel mediado pela jornalista Cris  Guterres, ao lado de Rafa Lotto, Letícia Vaz para falar sobre posicionamento e construção de conteúdo digital. Segundo Sara, “é importante separar os perfis pessoal e profissional nas redes sociais, até porque as vezes o negócio não vai ter muito a sua cara, e tá tudo bem”, destacando como uma presença autêntica nas redes pode ajudar a alavancar negócios. Ela recomendou ainda “ir para a guerra com uma boa estratégia”, ao falar sobre como utilizar as redes de forma inteligente.

E finalizando o dia de muito conteúdo, Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora, reforçou o papel do festival como espaço de aprendizado e conexão. “Este ano, temos mulheres com perfis diferentes, negócios que vão desde pequenas iniciativas até grandes empresas de tecnologia e inovação. A ideia do Festival, que está na 13ª edição, e da Rede é incluir todas as mulheres, criando ambientes e conteúdos nos quais todas possam se ver representadas. Essa é uma diferença importante em relação às edições anteriores”, comentou a empreendedora social. Amanhã, último dia do festival continua com uma super produção na São Paulo Expo.

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