A tocha olímpica desembarcou no Brasil no dia 3 de maio, em Brasília, e de lá seguiu para todos os estados brasileiros, percorrendo as principais cidades e capitais do país. Não foi um trajeto tranquilo, digamos assim, mas também não deixou de inspirar e emocionar aqueles que a carregaram e quem conseguiu assistir ao vivo a passagem do símbolo máximo dos Jogos Olímpicos. Entre confusões, acidentes, tombos, tumultos e choro, a chama encontrou seu destino e na noite dessa sexta-feira acendeu a pira olímpica, instalada dentro do Maracanã, palco da cerimônia de abertura dos jogos do Rio. Glamurama aproveita para relembrar as passagens e acontecimentos mais marcantes do revezamento da tocha olímpica. Vai ser difícil esquecer alguns episódios. Vamos lá…
BEIJO GAY
O Rio foi a última das 325 cidades a participar do revezamento da tocha olímpica. Quando a chama passava por Ipanema, durante a troca de condutores, um beijo gay foi protagonizado – e devidamente registrado! – diante da multidão. Os conservadores piram!
TOP MODEL
Alessandra Ambrosio, Izabel Goulart e Adriana Lima foram as tops que carregaram a tocha no último dia de revezamento. O trajeto do trio aconteceu próximo ao Estádio do Maracanã, palco da cerimônia de abertura. Adriana, a mais emocionada, não conteve o choro. Quanta beleza…
EU CHORO
Exagerou no sorriso, fez careta ou simplesmente dormiu carregando a tocha? Virou meme, claro… Os mais comentados? Sandra Annenberg, que participou do revezamento em Belo Horizonte e sua empolgação mais que contagiante.
Dona Irene, de Mossoró, no Rio Grande do Norte, não foi convocada para o trajeto oficial e isso não a impediu de ter sua própria tocha. Como assim? Segurando uma vassoura de palha, ela conseguiu roubar o fogo e circulou com sua versão amadora pra cima e pra baixo. Viralizou, virou musa e o vídeo abaixo não deixa dúvidas – o mundo é dos esportes… e dos bem humorados.
E a turma da Força Aérea Nacional de Caruaru, em Pernambuco, cantou um dos grandes sucessos de Luiz Gonzaga, “A Vida do Viajante”, quando o símbolo dos Jogos foi conduzido pelo comandante da Força Nacional, Francisco Cantarelli. Teve coreografia e tudo.
QUERÍAMOS ESQUECER…
O drama maior que comoveu o país foi a morte de Juma, a onça mascote do primeiro Batalhão de Infantaria da Selva, que acompanhava a passagem da tocha por Manaus. O animal foi abatido a tiros quando se aproximou muito perto de um soldado durante o revezamento. Triste…
VRUMMM
A passagem da tocha será lembrada pelos muitos imprevistos. O mais cômico? Uma bicicleta desgovernada bate de frente com motos de policiais e derruba o homem que carregava a chama e, logo em seguida, um figurão aparece no meio do tumulto, saca o celular e começa a fazer selfies. Oi? Play para rever o episódio… Que mundo é esse, meu povo?
A REVOLTA
Em Joinville, Santa Catarina, a tocha quase foi apagada por um… extintor de incêndio! O rapaz foi contido pela polícia e preso em seguida. A chama continuou acessa e nem se abalou. Que susto!
A REVOLTA 2
Depois do extintor de incêndio, foi a vez de um balde d’água. Um homem de Mato Grosso do Sul tentou acabar com a brincadeira jogando água. Ele até tentou correr. Em vão…
VOLTA POR CIMA!
Entre os muitos tombos e quedas que a tocha sofreu durante o revezamento pelo país, o que mais chamou atenção foi o da empresária Luiza Helena Trajano, de 64 anos, dona da rede de lojas Magazine Luiza, que tropeçou e logo em seguida continuou seu percurso. Dias depois, sua empresa aproveitou o tombo para fazer promoção de alguns produtos. Criou nas redes sociais a campanha com a hashtag “cairfazparte” para promover descontos. “A Dona Luiza caiu, mas está bem. Vocês pediram, e os preços caíram também!”. Melhor jogada de marketing de todos os tempos.
TENSÃO
Dá para acreditar que a tocha olímpica foi apagada e furtada? Quando o revezamento chegou em Angra dos Reis, no estado do Rio, mal sabiam que seria ali o ponto mais dramático: alguns manifestantes conseguiram apagar o fogo e deram um fim na tocha, que despareceu por completo. O vídeo do protesto, com tiros, tumulto e muita violência é a prova do mal estar causado pelos jogos olímpicos na população do estado do Rio de Janeiro.
OURO DE PERSISTÊNCIA
E assim termina a maratona – para se manter acesa! – da nossa tocha olímpica… Entre trancos e barrancos, ufa!
- Neste artigo:
- jogos olímpicos,
- Luiza Helena Trajano,
- Rio de Janeiro,
- tocha Olímpica,