Banido de Cannes em 2011, Lars von Trier será recebido no maior festival de cinema do mundo neste ano para apresentar seu novo trabalho na telona. A produção em questão é a aguardadíssima “The House That Jack Built”, um thriller psicológico com Matt Dillon na pele de um serial killer que está sendo descrito por alguns críticos como o longa mais “brutal” da carreira do dinamarquês, que preferiu as tramas mais polêmicas.
Von Trier se tornou persona non grata em Cannes há sete anos quando declarou que “entendia Hitler” e era capaz de se imaginar, como artista, “na situação dos nazistas [durante a Segunda Guerra Mundial]”. O comentário foi feito momentos depois da exibição de “Melancolia”, filme que ele lançou na época. Mais tarde, o cineasta se desculpou alegando que tudo não passou de uma piada de mau gosto.
O retorno à Promenade de la Croisette, no entanto, não deverá ser muito glamuroso, já que no ano passado ele foi acusado por Bjork de tê-la assediado sexualmente em várias ocasiões durante as filmagens de “Dançando no Escuro”, no fim dos anos 1990. Responsável por clássicos como “Anticristo” – que, aliás, lhe rendeu vaias em Cannes -, von Trier negou a versão da cantora em uma entrevista que deu para um jornal da Dinamarca. (Por Anderson Antunes)
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