O pessoal do Cine Minuto assistiu “Aves de Rapina” e mandou pra gente a crítica do filme:
“Aves de Rapina – Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” é uma produção que entrega o que promete: Alerquina (Margot Robbie) independente narrando toda sua trajetória de liberdade. O começo da trama é um pouco arrastado e rápido nos diálogos. Mas o filme da diretora Cathy Yan toma um rumo diferente depois dos 20 primeiros minutos e só então podemos entrar de cabeça na ‘fantabulosa’ história de Arlequina, que se junta a Canário Negro (Jurnee Smollet), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead) e Renee Montoya (Rosie Perez) para salvar a garotinha Cassandra Cain (Ella Jay Basco) das mãos do criminoso Máscara Negra (Ewan McGregor), em Gotham City.
As sequências de luta são muito bem coreografadas, Margot, que também assina a produção do filme, está incrível, assim como Jurnee Smollet (Caçadora), e todas as mulheres com um figurino e maquiagem maravilhosos. Com quebra de quarta parede, palavrões e muito sangue, o longa da DC, uma espécie de continuação do projeto de ‘Esquadrão Suicida’ (2016), lembra muito outro filme de anti-herói, só que da Marvel: ‘Deadpool’.
Uma diretora mulher fez a diferença, sim, pois a produção não tem o que é chamado de “zoom ginecológico”. Tudo é muito natural, assim como a mensagem de empoderamento e bissexualidade da protagonista que não precisou de panfletagem para ser vista no longa.
‘Aves de Rapina’ é divertido, com uma bela trilha sonora – Doja Cat, Normani, Halsey e James Brown – que acompanha quase todas as cenas de luta, que crescem em quantidade e qualidade no final.
- Neste artigo:
- Alerquina; Margot Robbie,
- Aves de Rapina,