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Audino Vilão
Audino Vilão e Joyce Pascowitch // Reprodução

A semana começou com um papo reto sobre filosofia na live de Joyce Pascowitch com o colunista da Geração Z do Glamurama e youtuber, Audino Vilão, ou Marcelo Marques, seu nome de batismo. Audino, que tem 19 anos, cursa História na universidade e se interessa por filosofia desde muito novo, analisa como sua ‘tradução’ de escritos de Platão, Nietsche ou Marx, entre outros, pode ajudar as pessoas, especialmente da periferia, a entenderem – e se interessarem – sobre o tema: “Hoje em dia, ensinar é muito mais amplo do que era há 20 anos. No Twitter, uso bastante memes. As vezes, com um meme você consegue fazer uma ligação com as pessoas. Na minha ‘timeline’ vejo professores colocando memes nas provas e eles dizem que é a questão que os alunos menos erram”, explica ele, reforçando que é preciso entender o que realmente capta a atenção e o interesse dos jovens.

Ele conta como começou a produzir conteúdos na web voltados para a filosofia: “Eu fazia uma coisa mais voltada para a comédia. Tudo começou com o vídeo do Marx.  Ouvia as pessoas falando de Marx e pensei em fazer um vídeo sobre ele, da minha maneira. O vídeo “Traduzindo Karl Marx para gírias paulistas” viralizou. Postei sem pretensão nenhuma, tinha na época 200 visualizações. Começaram a aparecer em várias páginas, as pessoas começaram a entrar em contato. Hoje meus vídeos têm em torno de 10 mil visualizações”.

Vilão também avalia a repercussão positiva do seu trabalho: “As pessoas me encontram na rua e falam que começaram a estudar filosofia por minha causa. Da senhora que voltou a estudar até uma professora que comentou que tirou uma duvida através de um vídeo meu. É um retorno bem direto e variado, de todas as idades”, comenta Audino, que ainda falou sobre servir de inspiração para outros jovens “Recebo  mensagens de pessoas que querem ‘imitar’ o formato do meu conteúdo para falar de outros assuntos, e eu incentivo! Que as pessoas saiam da folha de caderno e usem o TikTok, o Instagram, o Youtube… Quando você aprende por gosto, aquilo fica fixado em você”.

Sobre a criação de um conteúdo atrativo, ele chama atenção para o ensino da Filosofia nas escolas e cursinho: “Para você entender a filosofia, ela tem que fazer sentido. As pessoas acham que filosofia é inútil, mas a gente usa todos os dias. Você faz filosofia inconscientemente. Na escola é muito ineficaz. No caso do cursinho, é mais ‘decoreba’, não vão refletir e interpretar o conceito”. Confira o papo na íntegra abaixo:

https://www.instagram.com/p/CF-d4AwpPDV/

 

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