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Ronald || Créditos: Reprodução

Ronald, filho de Ronaldo e Milene Domingues, está prestes a completar quatro Copas do Mundo e meia. Brincadeiras à parte, o garoto que o Brasil viu nascer chega aos 18 nesta sexta-feira, dia 6 de abril, e vai celebrar a maioridade como se deve, com uma mega-festa nesta quinta-feira em São Paulo, onde vive há oito anos com a mãe.

O agito vai rolar no Galleria Bar, no Itaim, e vai reunir amigos e familiares. Ronald aproveitará a data para se lançar oficialmente como DJ e apresentar o selo Independence.

Um garoto zero deslumbrado que sabe que a vida não tá ganha apenas por ser filho de quem é. Ronald tem consciência das portas que se abrem por isso, mas não vê como um caminho mais curto para conquistar seus objetivos. Do pai diz ter puxado o lado trabalhador e da mãe tem o apoio emocional para lidar com questões pessoais. O que representa a independência para um cara de 18 anos que tem o mundo nas mãos e não sabe o que é viver no anonimato, é o que desvendamos na entrevista abaixo.

Glamurama: Seus pais apoiam sua carreira de DJ?
Ronald:
“Muito e desde sempre. Só tenho a agradecer. Já cansei de ouvir história de muitos DJs que tiveram que ir contra os pais pra correr atrás disso, mas eu praticamente já comecei na frente. Várias vezes em que duvidei de mim meus pais me colocaram pra cima, sempre foi muito bom ter esse apoio deles.”

Você nos contou que pretende fazer cursos de produção musical em vez de uma faculdade. Já tem algo em vista?
Ronald:
“Por enquanto só to focando mesmo em acabar o Ensino Médio pra depois me preocupar com especializações. Mas gostaria de fazer Engenharia Acústica. Por enquanto o que tenho feito, além de tocar e correr atrás da carreira, são aulas de double bass, (contrabaixo) que minha escola oferece e comecei há dois meses. Pretendo introduzir ele [o instrumento] nas músicas porque tem uma sonoridade incrível.”

Você já tem alguma música autoral?
Ronald: “Por enquanto não. A gente tá fazendo bastante coisa ao mesmo tempo. Tenho estado bem ocupado, focado nas produções musicais que tenho feito ultimamente. Mas assim que tiver um tempo, nas férias, vou começar a investir em algo mais autoral.

Glamurama: Você morou muitos anos na Europa… Sente vontade de voltar a viver no exterior?
Ronald: “Morei uns oito, nove anos na Espanha. Passei toda a minha infância lá então sempre bate uma saudade, ainda mais porque a Europa é um lugar muito bom pra se viver. Eles estão à nossa frente em muitos pontos… Mas por enquanto não pretendo sair do Brasil. Foi aqui onde as primeiras portas se abriram pra mim… Então gostaria de concretizar minha carreira aqui antes de voltar pro exterior. ”

Glamurama: Lá você deveria ter uma vida mais reservada. Você sente falta de sua vida e da privacidade que tinha lá?
Ronald:
“Com certeza. Ainda estou me acostumando. Faz quase oito anos que moro aqui e a coisa mais impactante desde que cheguei foi o fato de ter que andar com segurança. Mas é uma necessidade.”

Glamurama: O que você acha que vai mudar em sua vida quando completar 18 anos?
Ronald: “Tá todo mundo falando que só vai piorar (risos), mas acho que muitas portas vão se abrir na minha carreira pelo fato de eu ter chegado à maioridade. Vou poder focar muito mais naquilo que eu realmente gosto de fazer e correr atrás dos meus próprios sonhos.”

Glamurama: Você já sabe dirigir? Vai querer ter seu próprio carro?
Ronald: “Não sou muito bom no volante, não. Até tenho noções de espaço, mas a embreagem sempre me pega. Já tive minha época de comprar revista de carro e tudo mais, mas hoje em dia não sou muito ligado. Logo mais tenho que me preocupar com isso e começar a economizar! (Risos)”.

Glamurama: Você ainda mora com a sua mãe? Agora, com 18, pretende morar sozinho?
Ronald: “Moro com minha mãe e por enquanto não pretendo mudar de casa. Não necessariamente tenho que chegar na maioridade e me livrar da minha mãe (risos). Tanto eu quanto ela iriamos sentir falta um do outro. Não tenho pressa.”

Ronald com a mãe Milene Domingues aos quatro anos e recentemente || Créditos: Reprodução

Glamurama: Você continua solteiro? 
Ronald: “Sim, por enquanto sim. Sempre faz falta em acordar e estar pensando em alguém, mas estou bem assim.”

Glamurama: Conta pra gente um talento que você tem e ninguém sabe. 
Ronald: “Eu sei jogar bola bem. Nada em comparação ao meu velho, mas jogo uma bolinha.”

Glamurama: Você é ligado em futebol?
Ronald: “Não tanto quanto esperam que eu seja (risos). Costumo dizer que sou desses que só vê jogo decisivo! Gosto de futebol, gosto de jogar pra de tirar o estresse. Jogo pela escola e de vez em quando marco uma pelada com os amigos.”

Glamurama: Costuma jogar com seu pai?
Ronald: “Não joguei muito com ele. Até brinco que quem me ensinou a jogar bola foi a minha mãe. As poucas vezes que bati bola com ele foi em ocasiões especiais, como jogos beneficentes.”

Ronald com o pai ainda pequeno e recentemente || Créditos: Reprodução

Glamurama: Por falar nisso, como é sua relação com seu pai?
Ronald: “Ele é bem focado em trabalho, falo que peguei isso dele. Ele viaja muito, pra todos os cantos do mundo, e como nós dois estamos sempre correndo atrás daquilo que a gente acredita acabamos não ficando tão próximos. Mas toda vez que a gente se vê é superbom. Quando ele tá no Brasil vai às festas comigo e em reuniões do colégio.”

Glamurama: Para compensar a distância vocês se falam bastante por telefone ou Whats App?
Ronald: “Ele não me responde! (Risos) Também recebe milhões de mensagem, nem dá pra ficar cobrando. Se minha vida já é uma loucura imagina a dele?”

Glamurama: O que você puxou da sua mãe? E do seu pai?
Ronald: “Brinco dizendo que sou o xerox do meu pai. Falam que sou a minha mãe no corpo do meu pai. Tenho uma ética de trabalho bem ligada ao meu pai. Ele é meu exemplo no dia a dia, profissionalmente. Minha mãe me ajuda mais a resolver problemas pessoais.”

Glamurama: Você já sofreu pela superexposição? Se priva de algo para não se expor?
Ronald: No meu dia a dia não tanto. Tenho uma vida normal e simples como o de qualquer adolescente. Só nos fins de semana que a coisa muda um pouco. Vou pra vida de DJ. Na verdade não me privo muito não.

Glamurama: O que você acha da noite de São Paulo?
Ronald: “Tenho pouca experiencia mas venho trabalhando há 5 anos, desde que comecei a tocar nas festas. Pelo que percebo tem altos e baixos, mas tá em um momento de ascensão.”

Glamurama: Por estar nesse meio você acaba convivendo com pessoas mais velhas, imagino. 
Ronald: “Com certeza! Não se vê muitas pessoas da minha idade nesses lugares onde toco.”

Glamurama: E como estão os preparativos para a sua festa de aniversário? 18 só se faz uma vez… 
Ronald: “Vai ser muito bacana. A equipe insistiu em fazer surpresa, mas o pouco que sei já me deixou ansioso. A festa vai marcar o início de uma ótima etapa do nosso projeto. Temos trabalhado muito pra que a label Independence seja algo não só novo, inovador, mas que se diferencie do que existe por aí. Têm muitas festas no Brasil, queremos fazer algo diferente do que o público brasileiro tá acostumado.”

Glamurama: Você vai tocar na festa?
Ronald: “Sim! Eu e alguns DJs convidados, como os Cat Dealers.”

Glamurama: A festa deve ser o assunto da semana na sua escola! Convidou todos os amigos de lá?
Ronald: “Não todos! Tive que deixar alguns de fora por causa da questão de idade, mas faz parte.” (Por Julia Moura)

 

 

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