A região de Saqqara, ao sul do Cairo, tem rendido boas descobertas aos arqueólogos no Egito em plena pandemia. Nessa semana, desenterraram mais de 50 sarcófagos e um antigo templo funerário que datam do período do Novo Império (ca. 1570 – ca. 1069 aC). Segundo o ex-ministro das Antiguidades do país, o arqueólogo Zahi Hawass, uma equipe recuperou sarcófagos intactos e lacrados, esculpidos na forma de figuras humanas e decorados com desenhos coloridos. Trata-se de uma das “principais descobertas”, que incluem um rolo de papiro de 4 metros com o texto do capítulo 17 do Livro dos Mortos.
O templo funerário foi identificado como o local de sepultamento da Rainha Neit, esposa do Rei Teti, o primeiro da sexta dinastia, que governou por 12 de anos. Os arqueólogos trabalharam no local por mais de 10 anos, mas não tinham indicação de quem estava enterrado lá até acharem o nome de Neit escrito em uma parede interna e em um obelisco. “Nunca tinha ouvido falar dessa rainha antes. Portanto, adicionamos uma peça importante à história egípcia ”, disse Hawassl.
Em novembro de 2020, o ministério do turismo e antiguidades anunciou a descoberta de mais de 100 sarcófagos em Saqqara. Na época, o ministro Khaled el-Enany disse: “É um tesouro. As escavações ainda estão em andamento. Sempre que esvaziamos o poço de um cemitério de sarcófagos, encontramos entrada para outro.”
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