Gerald Thomas, talentoso e polêmico como sempre, vai virar livro. Aliás, três! O diretor prepara uma autobiografia, uma coletânea de todas as suas peças e ainda seu primeiro romance, com o nome “The Lost Case of a Brief Case” – e tudo ao mesmo tempo. Em conversa ao Glamurama, Gerald, que completa 62 anos nesta sexta-feira, disse que, com tanta coisa ao mesmo tempo, espera ao menos chegar aos 63 anos. Com boas doses de sarcasmo e humor, ele solta o verbo sobre teatro, política e polêmicas, claro.
Glamurama – O que o passar dos anos te trouxe? Como era o Gerald de vinte e poucos anos e o de hoje?
Gerald Thomas- Estou mais jovem, mais doente, mais forte, porque fico três horas na academia. Aliás, no meu Instagram você pode me ver malhando e os meus músculos, meu amor (risos). Como a minha autobiografia está saindo no final do ano pela editora Record aí no Brasil, ainda em fase de tradução, já que ela foi escrita em inglês, mais a coletânea de todas as minhas de peças, que será lançada aqui em Nova York e na Inglaterra, além do meu primeiro romance-ficção “The Lost Case of a Brief Case”, que vai sair aqui somente em inglês, vou tentar chegar aos… 63. Quem sabe?
Glamurama – Como você vê o cenário teatral hoje em dia?
Gerald Thomas – Não vejo teatro. Passo por fora e olho pra quitanda do outro lado. Uma berinjela me interessa mais. Faço teatro, então o meu já basta.
Glamurama – Se o público não vai ao teatro, a culpa é do público ou do próprio teatro?
Gerald Thomas – A cupa é da NASA.
Glamurama – Quais são os grandes atores da nova geração em cena?
Gerald Thomas – Não tenho a menor ideia. Imagino que qualquer um que meça mais de 1,80 m.
Glamurama – Quem você ainda gostaria de dirigir um dia?
Gerald Thomas – Um Rolls-Royce.
Glamurama – Você já se envolveu em algumas polêmicas, como colocar a mão em Nicole Bahls, mostrar a bunda para o público… Você gosta da polêmica? O que ela traz?
Gerald Thomas – Só traz chateação e custa uma grana em advogados e esvazia aquilo que realmente representamos. É um saco!
Glamurama – Qual a sua opinião sobre a situação política que encontramos hoje no Brasil? Acredita que estamos evoluindo de alguma forma ou andando para trás?
Gerald Thomas- Não tenho nenhuma opinião sobre a situação política no Brasil. Não acredito e nunca acreditei em nenhum político. Salvo Barack Obama, por quem sou apaixonado até hoje.
Glamurama – Você se considera um otimista ou um pessimista? Para onde caminha a humanidade?
GT- Um pessimista. A humanidade caminha? Não sabia. Na ultima vez que chequei, o transporte mais usado era o avião.
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