Publicidade
aa
Ingrid ainda dispara: “Humor é primo pobre do drama no Brasil” || Crédito: Divulgação

Neste domingo, Ingrid Guimarães completa 43 anos. E a mãe da pequena Clara manda avisar: “Quero outro filho de presente.” Enquanto isso não acontece, ela vai comemorar a data com “uma festinha no bar Flashback, em Ipanema”. “É um lugar novo, bacana. Comemoro todo ano. Não escondo idade nem tenho crises. Mas faço sempre algo em casa, petit comité. Só que em 2015 foram tantos elencos que eu participei que estava difícil fazer algo pequeno.”

Por Michelle Licory e Denise Meira do Amaral

Glamurama – O que gostaria de ganhar de presente de aniversário? Pode pedir qualquer coisa!
Ingrid Guimarães – Ter mais um filho.

Glamurama – O que te faz rir?
Ingrid Guimarães – Minha filha me faz rir. Jantar com Paulo Gustavo me faz gargalhar. E os vídeos do Porta dos Fundos .

Glamurama – O que te entristece?
Ingrid Guimarães – Ler o jornal de manhã.

Glamurama – Se você não fosse atriz, o que seria?
Ingrid Guimarães – Infeliz

Glamurama – O que você adora fazer que ninguém imagina?
Ingrid Guimarães – Cozinhar. Se tivesse mais tempo investiria nisso.

Glamurama – Como é a Ingrid mãe?
Ingrid Guimarães  – Apaixonada, culpada, engraçada , preocupada e um pouquinho brava.

Glamurama – Você é uma pessoa engraçada no dia a dia?
Ingrid Guimarães – De vez em quando. Acho meio chato essa obrigação de ser engraçada. Mas com certeza meu olhar sobre a vida será sempre divertido

Glamurama – É difícil fazer humor no Brasil?
Ingrid Guimarães – O humor sempre terá seu espaço. O povo brasileiro ama rir de si mesmo. Apesar da comédia ser vista como o primo pobre do drama, do patrulhamento, e, muitas vezes, da falta de bom senso, o humor ainda é o gênero mais popular do Brasil.

Abaixo, mais sobre Ingrid.

“Mudar um pouco o caminho”

Aproveitando esse momento de aniversário, quando todo mundo costuma fazer balanços, comentamos que ela é superpopular na comédia. “Graças a Deus”, respondeu. Depois perguntamos se, mesmo assim, o público não cobra vê-la fora de sua zona de conforto, em um papel mais dramático ou bem malvada. “O público não cobra nada. Quer ver o que gosta de ver. Eu é que tenho tido muita vontade de mudar um pouco o caminho porque há 20 anos faço a mesma coisa. Então fiz dois filmes agora, que ainda não estrearam, mas estão previstos para este ano. Nesses interpretei papeis diferentes… Um é ‘Tudo Bem Quando Termina Bem’, um longa autoral tipo road movie do José Eduardo Belmonte, com Alice Braga e Fabio Assunção. Faço uma personagem dramática, uma atendente de telemarketing. E o outro é ‘Um Homem Só’, da Claudia Jouvin, uma jovem diretora. Eu, Vladimir Brichta, Mariana Ximenes e Eliane Giardini. Nesse sou uma megera”.

Um outro tipo de humor

“Tem mais cinema na agenda. “Em outubro, rodo em São Paulo ‘Um Namorado Para a Minha Mulher’, uma comédia argentina que a gente comprou os direitos. Fez muito sucesso lá. É um outro tipo de humor, mais lúdico, delicado. Tem mais dois atores, mas não está tudo fechado, então não vou falar ainda. Quem vai dirigir é a Julia Rezende, que dirigiu ‘Ponte Aérea’ e o novo longa do Fabio Porchat com a Miá Mello.”

 

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Instagram

Twitter