Perto de completar 94 primaveras, no próximo 21 de abril, e em plena saúde, a rainha Elizabeth II está dando de ombros para o surto internacional do novo coronavírus. Não necessariamente porque não se preocupa com a possibilidade de contrair a doença, até porque ela tem subordinados cujo trabalho é justamente protegê-la desse tipo de coisa, mas sobretudo porque acredita que sua função nesse momento é dar exemplo para suas centenas de milhões de súditos mundo afora.
De acordo com uma matéria publicada nesse domingo pelo “Mail on Sunday”, Sua Majestade decidiu que diante do pânico generalizado causado pelo Covid-19 o que melhor pode oferecer é manter a calma a fim de inspirar os britânicos a adotarem o mesmo comportamento. A monarca inclusive se negou a reduzir sua agenda de compromissos e também vai manter as viagens que tem programadas para os próximos meses dentro do Reino Unido.
Nessa segunda-feira, Elizabeth II é presença confirmada em uma missa que vai acontecer na Abadia de Westminster para celebrar o Commonwealth Day. Pelo menos duas mil pessoas deverão encher a icônica igreja de arquitetura gótica na mesma ocasião, e muitas serão cumprimentadas pela rainha – que, como sempre, estará usando luvas. Meghan Markle e o príncipe Harry, assim como outros membros seniores da família real, também estarão lá.
Parece que até tentaram convencer a mulher do príncipe Philip a se isolar em uma quarentena auto-imposta, só por precaução, mas a resposta dela deixou claro que isso não faz seu tipo: “Não fiz isso nem durante a guerra, vou fazer agora?”. Outros líderes mundiais, no entanto, pensam diferente de Elizabeth II. O Papa Francisco fez nesse domingo sua primeira missa por streaming, e Donald Trump segue mais intocável do que nunca dentro da Casa Branca. (Por Anderson Antunes)
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