Cofundador e maior acionista do Facebook, Mark Zuckerberg deverá terminar o ano cerca de US$ 20 bilhões (R$ 76,3 bilhões) menos rico. A “enxugada” na fortuna do mega-empresário americano de 34 anos tem a ver com as inúmeras polêmicas nas quais o site de relacionamentos se envolveu neste ano, como o vazamento de dados de usuários durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016 – o escândalo #FaceLeaks -, que por sua vez resultaram na perda de valor de mercado do Face na bolsa. O crescimento em ritmo menos acelerado da empresa junto aos mais jovens, o público mais cobiçado pelos anunciantes, também contribuiu para a queda de patrimônio.
Apesar dos pesares, Zuck ainda é o oitavo homem mais rico do mundo, com estimados US$ 50,5 bilhões (R$ 192,5 bilhões) na conta. No começo de 2018 ele era o quinto mais rico, e àquela altura tinha mais de US$ 71 bilhões (R$ 270,7 bilhões). Nos corredores do gigante das redes sociais já há quem defenda a renuncia dele, mas essa possibilidade foi descartada pelo próprio nesta quarta-feira. “Isso [abrir mão do cargo de CEO] não faz parte dos meus planos”, ele disse em uma entrevista que deu para a “CNN Business”.
A propósito, a avalanche de problemas enfrentados por Zuckerberg nos últimos tempos não o fez nem por um segundo cogitar deixar de concorrer à Casa Branca em 2020, uma ideia que o bilionário não admite em público nem sob tortura mas pela qual já está trabalhando em ritmo acelerado nos bastidores. (Por Anderson Antunes)
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