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Anitta, Perlla, Valesca e Mc Carol: as mulheres do funk / Crédito: Instagram

Logo após briga com Ludmilla, Anitta foi protagonista de mais uma saia justa com companheiras do funk. Em entrevista a uma rádio americana, a cantora disse que “ foi a primeira a abrir espaço para a mulheres do funk no Brasil”.  Não demorou muito para que o público, e outras cantoras, contestassem a fala da artista. Nas redes sociais, Mc Carol fez diversos comentários sobre o assunto: “Gente como assim?! Quem abriu caminho foram as primeiras mulheres que entraram no funk, numa época que funkeiro era morto, levava tiro, era visto como bandido e além dessas mulheres terem coragem de entrar nessa época, ainda eram desvalorizadas e humilhadas pelo fato de serem mulheres”, rebateu. “Até hoje somos, ganhamos menos, não temos os mesmos tratamentos, mas naquela época era 100 vezes pior. Na época em que Anitta entrou já estava mamão com açúcar amor”, continuou Mc Carol. No Twitter, vários usuários brincaram com a declaração de Anitta.

https://twitter.com/bardinitta/status/1197971180671635458

Anitta, por sua vez, assumiu o vacilo e escreveu um pedido de desculpas para MC Kátia que publicou um vídeo em suas redes sociais falando sobre o assunto: “Oi Kátia. A Jojo Toddynho me mandou seu vídeo. Assisti e queria te responder porque respeito muito você, Tati Quebra Barraco, Mc Sabrina, Perlla e várias outras mulheres do funk que eu cresci ouvindo e me fizeram ter minhas referências de funk feminino. Acho que fui mal interpretada e gostaria muito de te explicar o que quis dizer. O funk sempre viveu de altos e baixos. Quando eu comecei, estava novamente no momento onde não tocava em programação diária de rádio que não fossem específicas do funk. Não era respeitado em grandes festivais do Brasil. (…) O que eu quis dizer foi que eu e minha equipe batalhamos muito pra isso, e eu, particularmente, sofri muito para conquistar certos tipos de reconhecimento fora do nicho das pessoas que já curtiam e entediam o funk”.

Veja o post completo:

Glamurama sabe da importância de Anitta para a profissionalização do funk e levar o ritmo para fora do Brasil, mas vale relembrar as funkeiras raiz, que abriram o caminho para outras mulheres desse meio musical. Vem ver!

Mc Kátia

Mc Kátia / Crédito: Reprodução

Em 2006, Mc Kátia estourou no funk com ‘Duelo 2’ quando o cenário era predominantemente masculino. Desde então, ela emplacou vários sucessos e segue na ativa. No ano passado, lançou como ‘Eu Deixo’ e ‘Vem 5 Minutinhos’.

Valesca Popozuda

Valesca Popozuda / Crédito: Reprodução

Em 2000, Valesca Popozuda fundou a ‘Gaiola das Popozudas’ e lançou o hit ‘Vai Danada’. Mas o sucesso chegou em 2007, com as músicas “Late Que Eu Tô Passando” e “Agora Sou Solteira”. O grupo foi o precursor do funk feminino no Brasil.

Tati Quebra Barraco

Tati Quebra Barraco / Crédito: Reprodução

É muito difícil encontrar alguém que não conheça “Boladona”, de Tati Quebra Barraco. A música, lançada em 2004, tocava em todos os lugares. Nesse mesmo ano, Tati lançou vários outros hits e é reverenciada no universo funk até hoje. Poderosa demais!

Perlla

Perlla / Crédito: Reprodução

Outro nome importante do Funk foi Perlla. A cantora fez sucesso com o hit ‘Tremendo Vacilão’, lançada em 2006. Depois de alguns anos longe, ela voltou com tudo em 2018.

Verônica Costa

Verônica Costa / Crédito: Instagram

Conhecida como a Mãe Loura do funk, Verônica é uma das responsáveis pela popularização do funk no Brasil e no mundo. Aos 15 anos, ela montou junto com o marido Rômulo Costa a equipe de som Furacão 2000, impulsionando a carreira de funkeiros como o Naldo Benny e MC Sapão.

Mc Sabrina

Mc Sabrina / Crédito: Reprodução

De volta a 2005, temos Mc Sabrina com “Bonde Passando”, “Dessa Vez” e “Eu Solto A Voz”. Recentemente, ela lançou “Mamacita Pop”, junto com Gianco K. Vale lembrar que a primeira música de Anitta, ‘Eu Vou Ficar’, foi lançada em 2013.

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