Por Michelle Licory
Andreia Horta é Joaquina, filha de Tiradentes e a protagonista em “Liberdade, Liberdade”, próxima novela das onze da Globo, que estreia dia 11. “O pai dela é enforcado. E ela fica 20 anos longe do Brasil. Quando volta, começa a enxergar a situação política e social do país e quer que ele passe a ser governado por brasileiros. Então vai se articular em relação a isso”.
Instinto de defesa
“Quando ouvi a história de Tiradentes pela primeira vez, na escola, foi bem impactante pra mim. O que tenho em comum com a Joaquina? O ímpeto de justiça. Tenho esse instinto de defender quando vejo uma injustiça. Essa novela me faz escavar o sentido de palavras como liberdade e igualdade, coisas que a gente acha ser utopia, mas a Joaquina encara como uma possibilidade concreta. Fora que tem muita ação, tiro, cavalo, luta de espada, rebeldia… Estou adorando”.
Sem vista grossa
“Ela tem valores muito nobres, lisura de caráter, é incorruptível. É lindo ver uma heroína que não faz vista grossa pra nada. Ser intérprete de uma voz tão límpida é uma honra. Ela defende o sentimento de humanidade. Tem muitos registros de mulheres envolvidas na Inconfidência Mineira, e na Conjuração Baiana também. Se eu me envolvo em causas e tento convencer em discussões? Sim, com as pessoas que acho que vale a pena, com ouvidos atentos também a opiniões diferentes da sua”.
Moralidades construídas
“Liberdade pra mim é entender que ninguém é dono de ninguém, é não se submeter a moralidades construídas. É ser quem você é. A Joaquina não pretende ser sensual. Isso não está na integridade dela. Ela é muito íntegra, a beleza está na integridade”.
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