Nem mesmo os looks escolhidos por Amy Coney Barrett para a série de audiências de confirmação no Congresso dos Estados Unidos que a americana mais comentada da atualidade compareceu nessa semana escaparam do escrutínio das redes sociais e da mídia. Indicada em 26 de setembro pelo presidente Donald Trump para ocupar uma cadeira na Suprema Corte dos EUA em substituição a Ruth Bader Ginsburg, que morreu no mês passado, Barrett usou nessas ocasiões roupas e acessórios que foram considerados “informais demais” por jornalistas e internautas de plantão.
A advogada americana Leslie McAdoo Gordon, que vira e mexe faz participações em programas de notícias da televisão americana, ficou particularmente incomodada com um vestido fúcsia que a juíza ultra-conservadora exibiu em uma audiência a que foi na terça-feira. “Mulheres e homens que trabalham com a justiça usam ternos, vestidos com jaquetas e coisas do tipo no trabalho. Juízes não apareceriam num tribunal usando algo tão inapropriadamente informal como o que ela escolheu vestir”, Gordon reclamou no Twitter.
Colunista de estilo do “Daily Beast”, Alaina Demopoulos argumentou que Barrett, que é contra o aborto e o casamento gay, pode ter escolhido uma roupa de cor tida como “mais feminina” a fim de passar uma ideia de meiguice para o público, e com isso tirar a atenção de suas opiniões mais conservadoras. “Não se deixem enganar pela ‘elegância soft’ dela”, a jornalista alertou em um artigo que escreveu sobre o assunto que no momento só atrai menos atenção dos americanos que as eleições presidenciais de 3 de novembro. (Por Anderson Antunes)