Após meses de pandemia, europeus e norte-americanos – devidamente vacinados e com a flexibilizações nas regras de distanciamento – já estão planejando os reencontros, paixões e relacionamentos depois desse grande período de isolamento. Para “tirar o atraso”, a promessa é de um novo “summer of love”, mas não na mesma vibe dos anos 1960, quando mais de 100 mil hippies se reuniram em San Francisco para contagiar o mundo com seus ideais de paz e amor.
Nesse retorno da “vida normal”, o “The Guardian” afirma que as pessoas estão desesperadas por sexo. Na mesma linha de pensamento, o “The New York Times” prevê mais de três meses de farra: “Este verão pode ser o início de um renascimento social, empreendedor e criativo em Nova York”. “O verão do sim para tudo”, confirma o espanhol “La Vanguardia”. E os dados não mentem. Em apenas uma hora, a Crossbreed, uma das mais famosas sex party de Londres, esgotou os 800 convites para sua volta. Segundo o app de relacionamento “Hinge”, mais de 50% dos usuários de Londres já agendaram dates desde o fim do lockdown. Pensando na proteção, a rede “Superdug” vendeu 65% mais camisinhas quando os pubs da região abriram.
Durante o isolamento, o desejo acumulado já tinha mostrado sinais na tendência dos autocuidados diários, com o sexual wellness ou sexcare, que tem a proposta de normalização do bem-estar sexual, principalmente para as mulheres, e incentivar o autoconhecimento dos corpos, além de disseminar a ideia de que sexo é saúde.