A semana termina com um negócio que promete chacoalhar a indústria de varejo mundial: a Amazon acaba de comprar a rede de supermercados americana Whole Foods, fundada em 1980, por US$ 13,7 bilhões (R$ 45 bilhões), quantia que será paga em dinheiro. Em um comunicado, a empresa fundada por Jeff Bezos informou que pretende manter a marca de sua mais nova subsidiária, que vende exclusivamente produtos alimentícios orgânicos, assim como seus mais de 400 supermercados nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.
O negócio é simbólico porque mostra o interesse da própria Amazon no segmento mais afetado por seu próprio crescimento, que é de varejo de lojas físicas. Só para se ter uma ideia, o valor de mercado atual da Amazon é o maior do que a soma dos valores de mercado de suas 12 principais concorrentes no segmento tradicional de varejo – algo impensável há 20 anos, quando a gigante do comércio online estreou na bolsa.
“Milhões de pessoas amam a rede Whole Foods porque ela oferece as melhores comidas naturais e orgânicas, e eles tornam o hábito de comer bem em algo divertido”, Bezos disse no comunicado. Os investidores parecem ter aprovado a compra: a ação da Amazon na bolsa eletrônica Nasdaq opera em alta de quase 3% na manhã desta sexta-feira, e a fortuna de Bezos saltou US$ 2,3 bilhões (R$ 7,55 bilhões) para US$ 84,5 bilhões (R$ 277,7 bilhões), soma que o torna o segundo homem mais rico, cada vez mais perto de Bill Gates.
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