Amal Clooney concedeu uma entrevista ao “The Guardian” e confessou que quase foi presa no Egito. A mulher de George Clooney explicou ao jornal que recebeu o aviso do governo do país após publicar, em fevereiro de 2014, um relatório polêmico que afirmava que juízes do Cairo tomavam as suas decisões influenciados pelo governo.
A relação de Amal com o Egito é profissional. Ela é advogada de defesa de Mohamed Fahmy, jornalista da rede Al Jazeera condenado por ligação com a Irmandade Muçulmana. Segundo Amal, a condenação de seu cliente e de outros dois jornalistas foi baseada nas “falhas” apontadas no material que publicou. Ui!
*Três jornalistas da rede Al Jazeera, Peter Greste, Baher Mohamed e Mohamed Fahmy foram condenados por suposta ligação com a Irmandade Muçulmana. A defesa nega, apesar de admitir que eles participaram dos protestos contra a derrubada do presidente Mohammed Morsi, em junho de 2013. Os jornalistas foram condenados a sete anos de prisão. Nessa semana, a Justiça ordenou novo julgamento e negou o pedido de liberdade sob o pagamento fiança. Amal ainda vai recorrer da decisão.
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