Alinne Moraes soltando faíscas: “O romantismo traz tensão”

Glamurama bateu um papo com Alinne Moraes logo depois da coletiva de imprensa de “Além do Tempo”, nesta quinta-feira no Projac. Na conversa com a mocinha da trama, maternidade e romantismo [ou não] na vida real. Vem ler! (por Michelle Licory)

Uma nova Alinne

“Sempre fui tensa. Hoje vejo que tudo é mais tranquilo do que eu imaginava. Antes via pelo em ovo toda hora. Sempre fui romântica. Hoje estou mais prática. Já estou realizada nessa área [ela é casada com o cineasta Mauro Lima]. Já é do meu cotidiano, não preciso buscar mais nada. O romantismo também traz tensão.”

Reencarnação [um dos temas da novela]

“Já acreditei, já deixei de acreditar. Hoje prefiro a dúvida, que move a gente a lugares maravilhosos. Se a gente define algo, quase emburrece. A verdade é que nunca vamos saber, apesar de algumas pessoas terem certeza.”

Amor à primeira vista

“Acredito, sim. Claro que na novela a gente conta de uma forma diferente. Evoluímos muito, mas acontece, sim, de dentro do olhar da pessoa você enxergar que já o conhecia. Isso te deixa exposta, nua.”

Maternidade: tipo leoa

“Sou uma mãe muito recente. Ainda não sei se serei superprotetora. Por enquanto tenho preocupação em excesso. Mas ele está com um ano, engatinha o tempo todo. Aí fico como uma leoa mesmo. O ideal é que os pais se preocupem só o necessário. Até porque a criança precisa respirar. É difícil. Mas espero só ter que me controlar quando ele começar a querer sair sozinho. A vida se repete. Isso nos salva: saber que você não é única. Todo mundo passa por isso, minha mãe já passou.”

Bercinho portátil

“Quando passamos um mês no Sul gravando as primeiras cenas, meu filho foi comigo. E ele é muito noturno, como os pais. Eu voltava às 15h do set, então ficava bastante com ele. Tenho um bercinho de camping, que desmonta. Vou trazer aqui para o Projac. Já até achei uma salinha mais tranquila para colocar…”

Para perguntas profundas…

“Não tenho muita coisa a dizer. Gosto de observar. A impressão que tenho é que todas as minhas respostas soam idiotas, burras ou inocentes. Na verdade, acho que meu trabalho tem que falar mais alto que qualquer frase incrível que eu diga em uma entrevista.”