Alexandre Nero fez sua estreia como modelo na noite dessa terça-feira em São Paulo durante o desfile das linhas masculinas e feminina de inverno 2017 de Ricardo Almeida. A apresentação rolou na casa onde o estilista mora, no Jardim Europa, e minutos antes do pivô de estreia, Nero – que em cartaz no Rio com a comédia “O Grande Sucesso” – conversou com Glamurama no camarim improvisado que foi montado na área de lazer da casa.
MODA
Sócio de sua irmã na marca de camisetas Pinot Noir e casado com a figurinista Karen Brusttolin, a moda se faz presente no dia a dia do ator, que tem estilo para “segurar” peças de vanguarda – no desfile, ele usou look todo preto que combinou saia sobreposta a calça. No dia a dia, prioriza o conforto. “Por mim eu usaria peças de malha ou moletom 24h por dia. Vestiria até black tie de malha. Adoro peças confortáveis e acho uma covardia qualquer coisa que não seja confortável”, explicou ao Glamurama.
CINEMA
Nos últimos tempos, Alexandre Nero esteve imerso nas gravações de “João: O Maestro”, longa biográfico que relata a vida e obra de João Carlos Martins e chega aos cinemas em agosto. No filme, interpreta o próprio maestro na maturidade – a fase jovem é de Rodrigo Pandolfo- e descreveu o desafio como sendo “maravilhoso”. “O fato do João ser muito iluminado, muito bacana, foi inspirador. É um cara com uma história muito hollywoodiana”, completou. “Parece mentira tudo o que ele passou, tudo o que ele viveu com todo aquele humor, perspicácia e inteligência. Um talento fora de série que o Brasil não conhece… Conhece mais pelos problemas que ele passou do que pela obra dele”.
Sobre o maior desafio em vivê-lo atrás das câmeras, falou: “Acho muito difícil fazer um personagem real, mas o João não é um problema sério porque ele não é um cara popular. Ele não é um Pelé, um Tim Maia… Então a gente não teve essa coisa tão preciosa em imitá-lo, já que a parte mais difícil é quando as pessoas compararam o ator ao interpretado.”
A produção do filme ainda não confirmou sua participação em festivais de cinema importantes pelo mundo. Com orçamento de R$ 9,1 milhões e direção de Mauro Lima, “João” foi filmado entre São Paulo, Uruguai e Nova York. Entre os temas abordados estão a aposentadoria dele como pianista em 2002, quando perdeu parcialmente o movimento das mãos, sua relação com as mulheres e a teimosia e o perfeccionismo em relação à música.”
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