Vilanizado em Hollywood desde o fim de 2017, quando foi acusado de má conduta sexual e de assédio por seis mulheres – incluindo aí as atrizes Olivia Munn e Natasha Henstridge – Brett Ratner, que ainda é investigado pelos supostos crimes, recebeu vários amigos em uma festa que deu na noite dessa quinta-feira, em um clube de Paris, para celebrar as 50 primaveras que completou no mesmo dia. Entre aqueles que foram dar os parabéns para o diretor por trás de sucessos como a franquia “X-Men” e o primeiro filme da série em produção “Mulher Maravilha” destacavam-se os bilionários russos Eugene Shvidler e Roman Abramovich, o membro do clube dos dez dígitos ucraniano Len Blavatnik e até Mick Jagger.
Não é a primeira vez que Rattner dá de ombros para as polêmicas causadas pelos sérios problemas com a justiça que resultaram em sua queda na terra do cinema, e em janeiro do ano passado, portanto meses depois do começo de todo o imbróglio, ele praticamente fechou o hotel Faena de Miami para farrear até não poder mais com alguns bffs. Pouco tempo depois, em maio, o bambambã caído fez o mesmo na França, durante o Festival de Cinema de Cannes de 2018.
Ao contrário de Harvey Weinstein, que praticamente faliu em razão dos prejuízos que teve com o escândalo sexual que lhe custou o título de produtor mais poderoso do cinema americano, Rattner ainda tem muita bala na agulha quando o assunto é dinheiro e é dono de uma fortuna estimada em US$ 450 milhões (R$ 1,76 bilhão), composta basicamente pela fatia de 50% dele na RatPac-Dune Entertainment, cuja metade restante pertence ao bilionário australiano James Packer, o ex de Mariah Carey. (Por Anderson Antunes)
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