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Paulo Mancio, vice-presidente sênior de Design & Implantação da Accor América do Sul || Créditos: Divulgação

A Accor acaba de concluir um relatório que mostra uma redução de aproximadamente 5.319 toneladas na emissão de CO2 na atmosfera com a operação de seus hotéis no Brasil. A marca atingida, que corresponde a uma redução de 53% no período de 2016 a 2020, é fruto de uma ação da empresa com a utilização de fontes limpas para compra de energia elétrica no Mercado Livre de Energia.

O projeto implantado na Accor é estruturado em dois pilares. O primeiro é ambiental, com menos gasto de energia e menor consumo nas operações com ações de monitoramento, uso de tecnologia, conscientização e educação de colaboradores e clientes. Como exemplo, a Accor opta em utilizar em seus hotéis iluminação em LED (traz 20% a 30% de redução), uso de aquecimento de água com bomba de calor (sem queima de gás), energia solar, entre outros. O segundo pilar é financeiro com melhores negociações de energia trazendo economia, o que faz parte do princípio do Mercado Livre de Energia. O segmento dá oportunidades para a empresa escolher qualquer fornecedor. “No caso da Accor, preferimos fornecedores que utilizam fontes de energia renováveis. Um exemplo é em São Paulo que estamos desenvolvendo um parceiro que gera energia proveniente de um aterro sanitário”, explica Paulo Mancio, vice-presidente sênior de Design & Implantação da Accor América do Sul. “Atualmente, mais de 20 hotéis operados pela Accor no Brasil são alimentados com energia eólica, solar e de pequenas unidades hidroelétricas, livres da queima de combustível fóssil para produção de energia”, afirma Luciano Vieira, gerente de compras da Accor e responsável pelas negociações nesse projeto. Um dos critérios de escolha, além do preço, é o quanto o fornecedor tem de energia renovável na sua matriz.

Além dos hotéis que já operam com a utilização de fontes limpas de energia elétrica, a Accor está ampliando a ação para outros 10 hotéis instalados nas regiões centro-oeste, nordeste e sul do país e mais outras unidades estão em estudo. De acordo com o relatório, a economia financeira da empresa com a compra de energia elétrica de fontes limpas no Mercado Livre de Energia é de mais de R$ 5.9 milhões de 2017 a 2020. O estudo aponta ainda que, em termos de comparação, se a Accor utilizasse a energia convencional disponível no Mercado Cativo, que reúne as grandes empresas de fornecimento de energia elétrica do país, a empresa teria emitido na atmosfera mais de 10 mil toneladas de CO2 no mesmo período.

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