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Dança das cadeiras na L’Oréal: o executivo britânico Lindsay Owen-Jones, que há décadas ocupava o posto de CEO da gigante dos cosméticos, será substituído. Quem assume a companhia no lugar dele é Jean-Paul Agon. Os rumores sobre a saída de Owen-Jones circulavam havia meses nos bastidores do mundo dos negócios de Paris, sobretudo após o escândalo envolvendo a acionista majoritária da L’Oréal, Liliane Bettencourt.
* Owen-Jones está entre os beneficiários da "generosidade" de Liliane, que já o presenteou com um iate de US$ 300 milhões e todos os anos liberava bônus superiores a 100 milhões de euros para o executivo. Ao contrário do fotógrafo François-Marie Banier, no entanto, Owen-Jones fez por merecer – sob o comando dele, o faturamento anual da L’Oréal saltou do US$ 1,5 bilhão registrados em 1988 para os US$ 53 bilhões em 2010.

Lindsay Owen-Jones: o fim de uma era?

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