Michelle Obama tem uma reputação a zelar como influenciadora de mulheres e jovens. Seu último conselho
tem a ver com uma máxima, que para ela é um erro, muito frequente na relação de pais para filhos. “Uma pergunta que os adultos fazem às crianças – e eu acho que é o pior questionamento do mundo – é: ‘O que você quer ser quando crescer?'”, disse ela em entrevista recente a Oprah Winfrey publicada na revista “Town & Country”.
“Como se crescer fosse finito. Como se você se tornasse algo e isso é tudo o que é possível”, explicou Michelle sobre sua forma de pensar. E tem mais: “Mas a verdade é que, para mim, cada década ofereceu algo incrível que eu nunca teria imaginado. E se eu tivesse parado de procurar, teria perdido tanto. Então, eu ainda estou me tornando, e isso é a história da minha jornada. Espero que isso estimule as conversas, especialmente entre os jovens, sobre suas jornadas”, completou.
O tema central da entrevista era seu novo livro de memórias, “Becoming”, que chega às livrarias dos Estados Unidos nesta terça-feira. Na publicação, que chega ao mercado sob altas expectativas, a mulher de Barack Obama narra sua jornada desde a infância, em Chicago, ao tempo que passou na Casa Branca assumindo o posto de primeira-dama, enquanto fazia malabarismos para manter sua carreira como advogada e vivenciar a maternidade – ela e Barack são pais de Malia e Natasha.
Entre as revelações pessoais feitas no livro ela fala do momento em que lutou com um aborto espontâneo e infertilidade, como ela e Barack procuraram terapia de casal para tornar o relacionamento mais forte e como ela nunca perdoará Donald Trump por promover a falsa informação de que o marido não seria americano e colocar sua família em risco.
Ainda sem tradução em português, “Becoming” está à venda no site da Amazon por R$ 130.
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