Beyoncé é a musa mór de Ludmilla. Agora, a funkeira revelou que vai pular sete ondinhas na noite de Réveillon para conseguir a tão esperada parceria com cantora americana em 2020. “Eu vou continuar quebrando muralhas e barreiras porque tenho sonhos e são eles que me movem”, revela a brasileira.
A carreira de Ludmilla começou inspirada por Beyoncé. Quando surgiu no cenário musical, ela usava o nome de MC Beyoncé. “Queria ser igual a Beyoncé. Ela canta e dança muito bem ao mesmo tempo e eu nunca tinha visto alguém fazer aquilo”, conta. “E a minha mãe dizia: ‘Larga a Beyoncé, filha, ela está com a vida ganha’”, relembra a cantora.
Aos 16 anos, Ludmilla se encontrou no funk e lançou a música “Fala Mal de Mim”, seu primeiro hit. A partir desse momento, ela conheceu a fama. “No Facebook, muita gente pedia para me adicionar. Primeiro, achei que fosse o pessoal da minha escola me ‘trolando’, porque quando eu disse que ia ser MC, todos riram, ninguém acreditou. Mas muita gente de São Paulo, de Vitória e de Porto Alegre começou a me adicionar. Era real”.
Em 2012, a cantora fez o seu primeiro show oficial e abandonou de vez o nome de ‘Mc Beyoncé’, mas a inspiração persistiu ao longo de toda a sua vida, até a fase atual. Aos 24 anos, Ludmilla foi a primeira mulher negra a vencer a categoria de ‘Melhor Cantora’ no Prêmio Multishow. “Eu só queria dizer para todas as meninas, para todas as mulheres, para todas as pessoas periféricas: nunca, nunca mesmo, deixem ninguém falar o que vocês são ou o que podem ser na vida. Se vocês têm um sonho, por favor lutem como uma garota e vão atrás dele, porque vão conseguir. Eu queria agradecer aos meus fãs, minha família, a todo mundo e até as vaias de vocês também. Elas me fazem pensar no que eu gostaria ou não que fizessem com as pessoas”, conclui. A entrevista foi realizada pela revista 29Horas.