A GoPro certamente não vive seu melhor momento: em crise, a fabricante de câmeras portáteis anunciou recentemente a demissão de 254 funcionários, o equivalente a 20% de seu quadro pessoal, decidiu suspender a produção de drones e contratou até um banco no que o mercado entendeu como o primeiro passo para uma possível
venda. Mas nem por isso seu fundador deixou de curtir a vida…
Nick Woodman, ex-surfista amador que criou a GoPro em 2002 e é seu CEO desde então, só quer saber de aproveitar o megaiate que comprou em 2015, algo que é apontado por alguns como um dos motivos por trás da má fase do negócio revolucionário dele. Batizada “Driftwood” (algo como “Madeira Flutuante”), a embarcação de 54 metros foi construída pelo estaleiro holandês Amels e custou US$ 40 milhões (R$ 130 milhões) quando foi encomendada, há cinco anos.
Na época a situação do empresário era bem diferente: ainda no auge, ele tinha uma fortuna estimada em mais de US$ 2,8 bilhões (R$ 9,1 bilhões), mas perdeu o título de bilionário em 2016 depois que a ação da GoPro começou a desabar na bolsa diante de um desempenho de vendas bem abaixo do esperado por analistas, que continuam até hoje pouco entusiasmados com a empresa e seus resultados. (Por Anderson Antunes)