Com a autoridade de quem conhece melhor do que ninguém os “trâmites” da realeza britânica, a rainha Elizabeth II sugeriu a Meghan Markle algumas horas a mais de sono por noite a fim de ter mais disposição em sua atribulada jornada diária de compromissos oficiais. Como Glamurama contou aqui, a ex-atriz andou reclamando recentemente para algumas das bffs que deixou nos Estados Unidos que vive exausta por causa de sua nova rotina como “royal”, que classificou como “altamente estressante” e longe de ser glamurosa.
Para a monarca, no entanto, a origem do problema está no fato de que Meghan costuma acordar às 4h30 todos os dias, e exige que seus assessores mais próximas pulem da cama no mesmo horário – uma das razões pelas quais muitos deles estão pedindo demissão ultimamente. A avó do príncipe Harry, marido de Meghan, acha isso uma besteira, e recomendou que a neta postiça siga seu exemplo.
Aos 92 anos e com tudo em cima, Elizabeth II é acordada por dois funcionários religiosamente às 8h30, uma para lhe dar bom dia e o outro para o abrir a cortina de seu quarto, e em seguida toma um longo banho de imersão. Com os principais jornais do dia na mesa do café da manhã, ela confere tudo que é notícia em seus domínios enquanto toma chá e come cereal matinal, que adora. Trabalho mesmo só a partir das 10h, e jamais depois das 17h, e os quase 67 anos de reinado dela estão aí pra provar que o “esquema” parece funcionar.
Há, inclusive, um estudo científico para respaldar a eficácia de um desjejum mais tardio: pesquisadores da Universidade da Califórnia concluíram em 2012 que um “dolce far niente” estratégico de manhã serve para dar um gás aos que nutrem esse hábito durante o resto do dia e até resulta em mais criatividade. Jeff Bezos e Bill Gates, respectivamente o homem mais rico e o segundo mais rico do mundo, fazem isso. Fica aí a dica para a duquesa de Sussex: um pouquinho de “preguiça matutina” não faz mal a ninguém. (Por Anderson Antunes)