7 figuras das artes, política e negócios que vão dar o que falar em 2017

2017 será deles: no topo, Maria Silvia (à esq.) e Justus (à dir.) e aabixo, Trump com Kellyanne || Créditos: Getty Images/Agência Brasil

No mundo inteiro há grande expectativa em relação ao próximo ano. Motivos para isso não faltam: um novo presidente nos Estados Unidos que não segue cartilhas vai tomar posse a partir de 20 de janeiro, a crise política e econômica que se aprofunda no Brasil e que em 2017 poderá atingir novos níveis, já que se trata de um ano
pré-eleitoral, e isso apenas citando os assuntos mais em pauta no momento.

Mas períodos de mudanças também costumam ser ótimas oportunidades para o surgimento de novos líderes e players, afinal alguém precisa apontar a direção a ser seguida.

Pensando nisso, Glamurama selecionou sete nomes, nos campos das artes, da política e dos negócios de pessoas que poderão fazer a diferença em 2017. Confira:

ARTES

A diretora Patty Jenkins || Créditos: Getty Images

Patty Jenkins

O lançamento mais aguardado de 2017 na telona – a superprodução “Mulher Maravilha” – está sob a responsabilidade de uma mulher, a roteirista e diretora americana Patty Jenkins. Com apenas cinco filmes no currículo, entre os quais o aclamado “Monster: Desejo Assassino”, Patty foi escolhida em 2014 pela Warner Bros. para tirar do papel um dos projetos mais antigos da história recente de Hollywood, sobre a personagem da DC Comics. O filme custou US$ 120 milhões (R$ 392,4 milhões) para ser produzido, o tipo de cifra que raramente é confiada às mulheres na terra do cinema, e vai estrear em junho, em pleno verão americano, quando a competição nas bilheterias do hemisfério Norte é ainda mais acirrada.

O diretor José Padilha || Créditos: Getty Images

José Padilha

O diretor da franquia “Tropa de Elite” e da série “Narcos” trabalha atualmente em um de seus projetos mais ambiciosos até hoje: a direção de uma nova série da Netflix baseada nas recentes investigações de corrupção da Operação Lava Jato. O tema é, pra dizer o mínimo, polêmico, e a série tem previsão de estreia para 2017. Temas delicados, no entanto, parecem ser a especialidade de Padilha, que também é responsável pelo aclamado documentário “Ônibus 174” e pelo remake de “Robocop”, este último considerado uma marca “americana demais” para ser entregue a um brasileiro, mas que se tornou um sucesso mundial nos cinemas em 2014, arrecadando mais de US$ 240 milhões (R$ 784,8 milhões) nas bilheterias internacionais.

NEGÓCIOS

O bilionário Jorge Paulo Lemann || Créditos: Getty Images

Jorge Paulo Lemann

O homem mais rico do Brasil deverá voltar ao noticiário internacional com mais força em 2017. O motivo? Como Glamurama contou em novembro, a firma de private equity da qual ele é sócio junto com Marcel Telles e Beto Sicupira, a 3G Capital, se movimenta nos bastidores do mundo corporativo para atrair investidores interessados em participar de um novo fundo criado pelo trio de bilionários a fim de realizar uma “grande compra” no próximo ano. O objetivo é arrecadar pelo menos US$ 10 bilhões (R$ 32,7 bilhões) e a cota mínima para entrar no negócio é de US$ 100 milhões (R$ 327 milhões). As apostas sobre qual seria o alvo deles vão desde a Mondelez, a gigante do setor de alimentos que é dona de marcas como Oreo e Nabisco, até a PepsiCo, dona da Pepsi, e que há anos estaria na mira de Lemann, que já foi apelidado nos Estados Unidos de “conquistador de marcas americanas”. A conferir.

A presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques || Créditos: Getty Images

Maria Silvia Bastos Marques

Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desde maio, Maria Silvia é a primeira mulher a ocupar o cargo na história da instituição fundada em 1952. Eleita pela revista americana “Fortune” como uma das 50 mulheres de negócios mais poderosas do mundo em 2001, quando comandava
a Companhia Siderúrgica Nacional, ela terá papel fundamental nos planos de recuperação da economia brasileira traçados pelo presidente Michel Temer e sua equipe para 2017 e nos quais o BNDES, que dispõe de mais de R$ 900 bilhões em ativos, desponta como um dos principais trunfos do governo.

A executiva Abigal Johnson || Créditos: Getty Images

Abigail Johnson

Sem muito alarde, a americana Abigail Johnson assumiu em novembro todas as funções de comando da Fidelity Investments, uma das maiores firmas de investimentos dos Estados Unidos. A companhia foi fundada pelo pai dela, Edward Johnson II, conhecido como Ned, que decidiu se aposentar e passou o bastão dos negócios para a filha. Ela agora tem nas mãos um colosso que administra mais de US$ 2,1 trilhões (R$ 6,9 trilhões) em ativos que incluem os planos de aposentadoria privada e a poupança de mais de 25 milhões de americanos, números que fazem dela desde já uma das mulheres mais poderosas das finanças mundiais.

POLÍTICA

A estrategista política Kellyanne Conway || Créditos: Getty Images

Kellyanne Conway

Já ouviu falar de Kellyanne Conway? A resposta, provavelmente, será não. Mas, prepare-se: em 2017 vai se ouvir muito sobre ela. Estrategista política e há anos comentarista sobre o assunto nos principais telejornais da televisão americana, Kellyanne foi anunciada no último dia 22 como conselheira do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Ela trabalha com o bilionário desde a campanha dele pelo cargo e é apontada como uma das vozes que ele mais escuta. Na Casa Branca, que terá novos residentes e staff a partir de 20 de janeiro, e entre as mulheres, ela só perde em influência e poder para a “primeira-filha” de Trump, Ivanka.

O publicitário e apresentador Roberto Justus || Créditos: Getty Images

Roberto Justus

Um dos publicitários mais bem sucedidos do Brasil, que na última década fez carreira também na televisão, Justus fala com naturalidade sobre sua possível candidatura à presidência do país em 2018. Oficialmente, no entanto, ele garante que conversas são apenas conversas. Já nos bastidores, Justus não somente comunicou sua decisão
de entrar na política com tudo aos mais próximos, como também mantém contato com partidos políticos graúdos como o PMDB. Até o presidente Michel Temer, cacique da legenda, teria manifestado simpatia em relação à ideia de ver o ex-apresentador da versão brasileira de “O Aprendiz” no comando da nação. Afinal, Donald Trump – o
apresentador da versão original do reality-show – e João Dória, que também apresentou a atração no Brasil, se deram bem nas eleições que disputaram neste ano de negação aos políticos tradicionais. 2017 promete! (Por Anderson Antunes)

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