O verão na Europa segue fervendo. Por lá, o agito corre solto em praias, restaurantes e casas noturnas. Para aqueles que não abrem mão dos points, mas querem gastar um pouco do tempo livre de uma maneira mais cool, arte é ótima boa pedida. De exposições, passando por festivais e até feiras de arte, confira alguns destinos para voltar ao Brasil um pouco mais antenado.
1. 5ª Bienal Internacional de Arte Jovem em Moscou, Rússia. Até 30 de agosto!
Composta por 53 exposições, a Bienal Internacional de Arte Jovem de Moscou cria uma plataforma para artistas emergentes, para um público jovem que se abre ao novo. A bienal traz temas como ecologia, finanças, os perigos de novas tecnologias e a instabilidade social. Tem como curador Nadim Samman, que já trabalhou em pavilhões das bienais de Venice e Marrakesh.
2. Festival de Edimburgo, Escócia. Até 28 de agosto!
Não é segredo que a capital escocesa vira point de arte em agosto. O Festival de Edimburgo é o melhor exemplo disso. Fundado em 2004, é considerado o maior festival do mundo e traz para a cidade uma série de eventos ligados à cultura. Neste ano, o programa inclui novos trabalhos de Damián Ortega na Galeria Fruitmarket e mais de 100 desenhos de Joseph Beuys na Scottish National Gallery of Modern Art. Ah, e trabalhos de Marina Abramovic, Ai Weiwei, Alice Neel e Gustave Courbet na National Gallery.
3. Ilha de Hydra, Grécia. Até 30 de setembro!
A pequena ilha grega Hydra está mais bela com a arte. O DESTE Foundation Project Space, que já foi um matadouro, será o palco para as criações de Roberto Cuoghi. O artista italiano mostra ” Putiferio”, arte-investigação sobre variados métodos arcaicos de queima de cerâmica. Já a artista Maria Tsagari monta por lá instalações espalhadas pela ilha. Arte e sustentabilidade se misturam aqui.
4.Fundação Venet, França. Até outubro.
A Fundação Venet, em Le Muy, França, é um lindo centro de arte contemporânea. Em seus arredores, duas instalações de James Turrell. Outros trabalhos na Fundação Venet são a “Capela Stella” de Frank Stella e as instalações feitas por Bernar Venet e Sol LeWitt.
5. Rencontres d’Arles 2016, França. Até 25 de setembro
Rencontres d’Arles foi fundado em 1970 pelo fotógrafo Lucien Clergue, o autor Michel Tournier e o historiador Jean-Maurice Rouquette. Abrange mais de 60 exposições por toda a cidade. As deste ano incluem trabalhos de PJ Harvey e Maurizio Cattelan, além de “África do Pop”: cliques feitos por 10 fotógrafos africanos, incluindo Malick Sidibé, que morreu no início deste ano.