Considerado por muita gente o maior vocalista da história, Freddie Mercury nos deixava há exatos 26 anos. E apesar de sua breve passagem por aqui – o líder do Queen morreu aos 45 anos -, ele viveu tempo suficiente para revolucionar a indústria da música como um estilo próprio, um rock pesado e melódico, por vezes erudito, influenciando e encantando gerações até hoje.
Em homenagem ao cantor, Glamurama lista abaixo 5 fatos que evidenciam como ele se tornou uma das maiores lendas do showbiz.
Presença é tudo
Mercury dominava os palcos como ninguém e uma das imagens mais marcantes é justamente a de um show que ele fez em 1985 no Wembley Stadium, em Londres, durante o festival de música Live Aid. Diante de 72 mil pessoas (inclusive a princesa Diana e o príncipe Charles), o cantor chegou a promover um aquecimento vocal em massa que entrou para a história e é lembrado com carinho por aqueles que tiveram a chance de vê-lo de perto na ocasião. De tão único, o momento ganhou um revival no encerramento das Olimpíadas de Londres, em 2012.
Aquele vozeirão
“A diferença entre Freddie e praticamente todos os outros roqueiros é que ele estava ‘vendendo’ a própria voz”. Essa declaração foi feita por ninguém menos que Montserrat Caballé, a famosa cantora lírica espanhola, dona de uma das vozes mais elogiadas do mundo, logo depois da morte do cantor, em 1991. E é difícil discordar: no ano passado, pesquisadores austríacos, checos e suecos comprovaram, depois de analisar vários vídeos de Freddie, que as cordas vocais dele vibravam mais rápido do que as de outras pessoas, o que tornava o vibrato do cantor maior até que o de Luciano Pavarotti.
Cantor e compositor
Além de cantar bem, Freddie também compunha com maestria. Tanto que são dele as letras de alguns dos maiores clássicos do rock, como “Bohemian Rhapsody”. Quem entende do assunto, aliás, garante que o maior dom do vocalista do Queen era escrever canções de musicalidade extremamente complexa, com várias trocas de notas e harmonias capazes de levar à loucura os menos experientes, e transformá-las em hits. E olha que ele, que passava horas no piano pensando em novos arranjos e bolando refrões, costumava dizer que não sabia nada de cifras e partituras.
Rei dos videoclipes
Outro território dominado por Freddie era a produção de videoclipes. Nessa seara, aliás, ele mais uma vez marcou seu nome na história com o clipe de “Bohemian Rhapsody”, em 1975, quando pouquíssimos artistas investiam nessa área. Gravado em apenas quatro horas, o filme de seis minutos teve o visual inspirado em fotos da atriz alemã Marlene Dietrich e vários efeitos especiais, e foi um dos precursores da “geração MTV”.
Um pezinho em Hollywood
As letras épicas de Mercury sempre chamaram a atenção do pessoal de Hollywood, e o cantor e seus colegas de banda produziram as trilhas sonoras oficiais de filmes marcantes dos anos 1980, como “Highlander – O Guerreiro Imortal” e “Flash Gordon”, muito antes disso se tornar moda. Até “Bohemian Rhapsody” ganhou uma versão especial em 1992, um ano depois da morte do vocalista, no filme “Quanto Mais Idiota Melhor”. E isso sem falar que ao longo dos anos outros hits Gdo Queen foram reproduzidos no cinema e na TV, com destaque para Nicole Kidman cantando “The Show Must Go On” no musical “Moulin Rouge: Amor em Vermelho” e Anne Hathaway interpretando “Somebody to Love” em “Ella Encantada”. (Por Anderson Antunes)
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