Iggy Azalea está rindo à toa. O motivo? Com apenas 11 anos de carreira e um total de três álbuns autorais lançados, a cantora de 32 anos acaba de finalizar as negociações para vender seu catálogo musical completo até hoje produzido e também os lançamentos futuros. O comprador foi o Domain Capital Group, que investe em propriedades intelectuais de artistas como se fosse commoditty e no começo do mês passado fechou um fundo com US$ 700 milhões (R$ 3,7 bilhões) levantados com investidores do tipo pessoas físicas e jurídicas só para esse fim, algo que está mais em alta do que nunca.
Também foi em novembro que o pessoal do Domain, que possui US$ 8,4 bilhões (R$ 44,5 bilhões) em ativos sob gestão, deu início às tratativas com a intérprete de “My Everything”, que a princípio estava relutante em se desfazer do direito sob suas criações artísticas mas foi convencida sobretudo pelo montante que lhe ofereceram para tal: US$ 100 milhões (R$ 530 milhões) “in cash”.
O contrato de venda foi então assinado na hora, mas por questões burocráticas a bolada caiu na conta de Azalea somente na semana passada, já descontados os
impostos sobre capital de ganho – em torno de 20% – considerando que a transação foi fechada entre a Wilshire Studios, produtora da cantora, e na qual a popstar tem como sócia a Universal Cable Productions.
Ainda assim, ela levou pra casa estimados US$ 40 milhões (R$ 212 milhões) líquidos ao seguir os passos de Bob Dylan, Bruce Springsteen e outros grandes nomes da música que também venderam seus catálogos musicais.
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