Fazer comentários antissemitas como os proferidos por Kanye West recentemente custa caro para qualquer um, mas no caso específico do rapper é possível estimar com exatidão o tamanho do prejuízo financeiro: US$ 1,5 bilhão (R$ 8 bilhões).
A cifra de cair o queixo equivale ao total da fortuna de West, que também atende por Ye, que foi pelo ralo depois que ele perdeu sua lucrativa parceria de sua marca Yeezy com a Adidas.
Estimado antes de criar essa sua última polêmica em US$ 2 bilhões, o patrimônio do rapper agora é de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões), o que significa que ele já não pode mais ser chamado de bilionário. O ex-marido de Kim Kardashian entrou para o clube dos dez dígitos em 2020 justamente por causa da joint venture para a produção de sneakers que mantinha desde 2009 com a gigante alemã de athleisure.
A Adidas obtinha algo entre 4% e 8% de suas vendas anuais totais, que totalizaram US$ 25 bilhões (R$ 133,3 bilhões) em 2021, por meio da agora extinta sociedade com West. E na bolsa de valores de Frankfurt, onde tem suas ações negociadas, a empresa encerrou o pregão dessa quarta-feira com queda de 3,20% no valor de seu papel em razão da perda de um de seus associados que mais lhe geravam caixa, ainda que cheio de opiniões mais do que questionáveis.
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