Um documentário sobre a princesa Diana exibido na noite deste domingo pelo Channel 4 do Reino Unido (e no Brasil, quase que simultaneamante, pelo Nat Geo) é o assunto do momento no país. E não por menos, já que o programa trouxe à tona vídeos gravados por ela entre 1992 e 1993 com a desculpa de que seriam para um treinamento vocal coordenado pelo ator Peter Settelen, mas que na verdade foram planejadas como uma espécie de depoimento para a posteridade da ex-mulher do príncipe Charles, que nas fitas não poupa críticas para ele e sua então amante – e hoje mulher – Camilla Parker Bowles.
Entre outras coisas, Diana disse que mantinha relações com Charles religiosamente uma vez a cada três semanas, o que considerava muito estranho, e que certa vez o flagrou sentado no vaso do banheiro fazendo sexo por telefone com Camilla. “Era ela quem falava as maiores barbaridades”, revelou a eterna princesa de Gales, que ouviu a conversa por uma extensão. Diana também confirmou que teve um caso com Barry Mannakee, um de seus seguranças, morto em 1987 em um acidente de moto. “Acabaram com ele”, ela disse indignada, emendando que previa um fim parecido para si mesma.
A parte mais chocante, no entanto, foi aquela em que Lady Di deixou claro que pensava em dar um chapéu na sucessão da rainha Elizabeth II com um plano para destruir a imagem pública de Charles e abrir caminho para o filho mais velho, o príncipe William, tomar o lugar da avó, e que acabou nunca saindo do papel. Precisa dizer que as teorias conspiratórias sobre a morte dela, que completa 20 anos no fim do mês, voltaram com tudo entre os britânicos depois da exibição do documentário? (Por Anderson Antunes)