Jack Dorsey já foi um daqueles chefes que costumavam ser idolatrados pelos subordinados, mas desde que entregou o Twitter de mãos beijadas para Elon Musk, os trabalhadores do microblog que conseguiram manter seus empregos agora enxergam o cofundador da rede social com o maior vilão de suas vidas.
E isso em razão de Dorsey ter assumindo uma posição completamente passiva durante as tratativas entre o conselho de administração do Twitter com o homem mais rico do mundo, seu novo dono, que chegou chegando cheio de ideias para implantar em seu novo negócio.
E muitas delas são justamente medidas que Dorsey implantou durante sua gestão a fim de tornar o ambiente de trabalho mais “cool”, como a retirada de paredes dos ambientes comuns, que ganharam salas de descanso com redes e até videogames para serem usados nos intervalos da turma que dava ou ainda dá expediente na sede do Twitter em San Francisco, na Califórnia, a flexibilidade de horários e a possibilidade de fazer home office e por aí vai…
Musk, que começou a semana demitindo centenas de seus novos funcionários, não quer saber de nada disso, já que segue uma linha de pensamento mais tradicional e pensa que quanto mais tempo eles passarem trabalhando em ambientes executivos, melhores serão os resultados financeiros para suas empresas – o que, justiça seja feita, o próprio centibilionário faz, uma vez que costuma dormir com frequência nas fábricas da Tesla, a montadora de carros elétricos da qual é o maior acionista e CEO.
E Dorsey, que tem fortuna de US$ 4,2 bilhões (R$ 21,6 bilhões), há tempos não dava muita bola pro Twitter, do qual abriu mão da direção-executiva em 2015. Desde então, o excêntrico bilionário que também é massagista certificado e estilista com formação superior se dedica quase que integralmente à Block (antes chamada Square), companhia de pagamentos virtuais que cofundou em 2009 com o sócio Jim McKelvey.
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