Os fotógrafos homenageados pelo GLMRM têm em comum o estilo fotográfico jornalístico inspirado na abordagem despretensiosa de Ibrahim Sued, um dos maiores colunistas sociais brasileiro, que ficou conhecido por ser o Rei do Copacabana Palace. Cada um deles com sua essência e estilo próprio, tendo em comum uma maneira única na forma como capturam momentos por trás das câmeras.
Essa abordagem os transformam em verdadeiros artistas fotográficos, porque trazem uma perspectiva autêntica e singular às suas imagens, diferenciando-se em seu estilo de cobertura social por eternizarem momentos de forma autoral.
No Top 10 dessa semana elegemos 10 fotógrafos que eternizam momentos sociais por trás das suas câmeras:
1 – Paulo Freitas
A história de Paulo Freitas, o nosso Paulinho, é uma ode à paixão pela fotografia. Sua trajetória no fotojornalismo teve início enquanto trabalhava na redação da “Folha de S.Paulo”. Lá, ele acompanhava os fotógrafos nos jogos de futebol e era responsável por trazer os filmes para a revelação. Sua imersão no universo fotográfico ganhou força em 1997, quando ainda na “Folha” passou a integrar a equipe da colunista Joyce Pascowitch. O ano 2000 marcou uma virada em sua carreira e vida pessoal com o nascimento de seu filho Lucas e a inauguração do site Glamurama. Foi nesse momento que Paulo Freitas resolveu explorar a fotografia de forma mais ativa, aprimorando suas habilidades por meio de leitura e prática, além de frequentar cursos. Com o tempo surgiu a oportunidade de se tornar o fotógrafo titular do site, cargo que ocupa até hoje. “O Glamurama foi de fato o veículo que me abriu as portas para o mundo da fotografia, onde tive mais contato com os personagens que até então só via através de revistas, jornais e outras publicações”, diz. Quando se trata de foto social perfeita, Paulinho acredita que ela deve transmitir ao leitor ou internauta a atmosfera do evento. “É isso o que eu tento colocar nas minhas imagens, nas minhas pautas”, finaliza.
Ali Karakas é um renomado fotógrafo com uma carreira de mais de duas décadas. Sua paixão pela fotografia vai além de simples imagens: ele busca provocar emoções e experiências únicas em suas fotos. Ali atuou em diversas áreas, desde lifestyle e moda até eventos e publicidade, viajando pelo mundo para documentar de cenas underground a megaeventos. Sua jornada incluiu contribuições para revistas como Simples, Capricho, Elle, VIP, Vogue e Playboy. Ali também foi fotógrafo fixo da “Revista Trip”, onde introduziu a tecnologia da fotografia digital. Sua história no mundo da fotografia social ganhou um importante capítulo com sua contribuição para Glamurama. Ali descreve o site como o portal de entretenimento e estilo de vida mais influente do país, onde ele verdadeiramente aprimorou e praticou sua fotografia social. Atribui grande parte de seu aprendizado ao fotógrafo Paulo Freitas. Para Ali, a chave para uma foto social perfeita é a espontaneidade, um elemento que sempre busca capturar em suas imagens.
3 – André Ligeiro
A jornada de André Ligeiro é uma inspiração para aqueles que buscam seguir sua paixão e encontrar o caminho certo. Começando como office boy em uma fábrica de produtos médicos e passando por diversas posições em vendas, finalmente encontrou seu propósito na fotografia social. No início dos anos 2000 ocorreu uma reviravolta em sua vida quando pegou emprestada uma câmera de uma amiga e decidiu documentar as noites do Clube Gloria. O grande ponto de virada na carreira aconteceu no lançamento do livro do renomado fotógrafo suíço Yvan Rodic, conhecido como “facehunter”. Conheceu no evento o jornalista Jeff Ares, ex-editor da “Vogue RG”, que lhe ofereceu uma oportunidade de trabalho na revista. André deixou seu antigo emprego no escritório para abraçar a fotografia de forma integral. Um ano depois recebeu um convite do Glamurama, onde permaneceu por cinco anos. André destaca a importância desse período: “Foi uma verdadeira faculdade. Conheci pessoas que foram essenciais para meu crescimento profissional, além de ter acesso a lugares que jamais imaginaria visitar”, diz. Para ele, a fotografia é mais do que uma profissão: “É uma paixão que amo seguir todos os dias.”
Com formação em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes e mestrado em Semiótica da Fotografia pela FAU-Maranhão, Denise tem a fotografia e a arte em seu DNA. Com uma carreira repleta de conquistas, produziu registros para mais de 20 catálogos de obras de arte, participou de mostras nacionais e internacionais e registrou exposições e eventos em mais de 18 países. Atua desde de 2000 como fotojornalista do jornal “O Estado de São Paulo” e suas fotos já foram publicadas em diversos veículos internacionais de grande circulação, como o”The New York Times” (EUA), “ El Clarín” (Argentina) e o ”La Nación” (Chile). Denise também lembra com carinho da experiência de ter seu trabalho publicado no Glamurama. “Foi o primeiro site de coluna social brasileiro que apareceu no começo dos anos 2000, fazendo a transição do impresso para o digital, isso foi um grande marco. Eu adorava ter minhas fotos publicadas no Glamurama! Sempre foi uma grande oportunidade de visibilidade, tanto para o meu trabalho quanto para divulgar a cena da cidade”, diz.
5-Fernando Torres
Bacharel em Fotografia, Fernando Torres trilhou seu caminho na fotografia social nos anos 2000, participando ativamente de coberturas de prestigiados eventos nacionais, incluindo a Semana de Moda de São Paulo e o Carnaval de Salvador, bem como os badalados réveillons em Trancoso e Milagres. Ao longo da carreira teve a oportunidade de colaborar com revistas do Grupo Abril e do Grupo Glamurama. Entre as memórias mais marcantes de sua carreira, recorda com carinho de alguns momentos icônicos, como o registro do choro do apresentador Silvio Santos no casamento de sua filha, a foto da atriz Regina Casé no batizado de seu neto, o radiante sorriso de Hebe Camargo em seu aniversário aos 82 anos e o comovente reencontro de Baby do Brasil e Pepeu Gomes. Para Fernando, a foto social perfeita requer a habilidade de antecipar o momento crucial, exigindo persistência, concentração e a destreza de esperar pelo instante decisivo. “Minha trajetória no Glamurama teve início em 2019, quando fotografei a casa do Giovanni Bianco em Nova York. Desde lá sempre colaborei no grupo Glamurama. Sua importância é inestimável para mim. Ter participado de grandes eventos, lançamentos de marcas e festas sociais me solidificou na expertise que tenho hoje em cobertura de eventos sociais de todos os tipos e gêneros. Minha gratidão é enorme”, diz.
6- Flávia Vitoria
Flávia enxerga o mundo de uma maneira especial, filtrando momentos e transformando-os em lembranças eternas. Ela é psicóloga por formação acadêmica, mas sua alma está voltada à fotografia. A paixão pelos cliques nasceu da convivência com seu pai que era fotógrafo por hobby. Com mais de 15 anos de experiência, iniciou a carreira no “Jornal da Tarde” e depois se juntou ao jornal “O Estado de São Paulo”, onde trabalhou na coluna Persona ao lado de Cesar Giobbi. Lá registrou a vida social da cidade de São Paulo. Ao longo dos anos, Flávia diversificou sua carreira, focando em fotografar casamentos, festas de 15 anos, álbuns de família, bar mitzvá e bat mitzvá. Seu verdadeiro prazer está em trabalhar com as emoções e a alegria das pessoas, eternizando seus momentos especiais. Ela tem uma paciência excepcional para tratar cada foto como única, capturando expressões e o lado humano de cada cliente. Além de suas habilidades de fotografia, ela oferece a confecção de álbuns e livros personalizados, tornando suas criações ainda mais memoráveis. Seu trabalho vai além das lentes, pois ela entende a importância de preservar momentos preciosos e transformá-los em lembranças que durarão para sempre.
7- Juan Guerra
Juan celebra 58 anos de vida, dos quais incríveis 43 dedicados à publicidade e à fotografia. Sua jornada é marcada por um profundo autodidatismo e amplo conhecimento das técnicas profissionais de laboratório em preto e branco e cor. Nos anos 80, Guerra atuou como gerente operacional e na década de 90 assumiu posições de liderança como diretor, por sete anos, em empresas do segmento fotográfico. Sua experiência é vasta e abrange também o mercado editorial, onde coordenou a produção de publicações nas áreas de construção, arquitetura e decoração para editoras de grande circulação no país. Também participou ativamente de projetos como a Casa Cor em São Paulo e outras cidades. E não para por aí: durante 17 anos desempenhou o papel de fotógrafo responsável pela produção de fotos para os catálogos de exposições de arte e arquitetura da Fundação Bienal de São Paulo. Com uma carreira rica e diversificada, compartilha algumas de suas reflexões no mundo da fotografia: “A foto social deve comunicar e facilitar a compreensão imediata da situação que representa”. Além disso, ele reconhece a importância do Glamurama e destaca: “Sempre foi uma referência de coluna social nas mídias de comunicação”.
8- Lu Prezia
A palavra rotina nunca fez parte do vocabulário de Lu Prezia. Em 25 anos de carreira profissional, ela atuou como fotógrafa nos principais jornais, revistas e sites do Brasil e fazendo o que mais gosta: cobrindo eventos. Seja ele corporativo ou nas festas mais badaladas (com a presença de celebridades como Gisele Bündchen, James Brown e Madonna), Lu Prezia estava lá sempre atenta. Quando questionada sobre o que faz uma foto social perfeita, enfatiza a busca pela espontaneidade. “A captura genuína de momentos é o ideal em qualquer situação fotográfica social. Viver da fotografia foi a opção que escolhi quando descobri a felicidade em cada clique”, diz. Quando se trata do Glamurama, Lu Prezia não economiza elogios: “Glamurama… Nossa! Quanta história, praticamente começamos juntos! Foi uma grande referência para mim… todos os dias vendo olhares diferenciados dos eventos do Glamurama… Quanta história! Foi como uma Bíblia!”.
Foto:DivulgaçãoZorzi é mais do que um fotógrafo social experiente, ele é um contador de histórias. Formado como Cirurgião Dentista aos 22 anos, largou o consultório para seguir a sua paixão pela fotografia. Para ele, uma foto social perfeita vai além de simples poses e enquadramentos. É a capacidade de capturar os sentimentos genuínos das pessoas naquele momento. “Isso requer não apenas habilidade técnica, mas também empatia e sensibilidade”, conta. Zorzi acredita que as melhores fotos são aquelas que mostram sorrisos, detalhes únicos nas roupas, abraços sinceros e todas as emoções que fluem durante um evento. É a soma de todos esses detalhes que resulta em um álbum de fotos verdadeiramente perfeito, capaz de emocionar as pessoas anos depois, relembrando o dia especial. O convite para se juntar à equipe de fotógrafos do Glamurama foi um ponto de virada em sua carreira. Durante seis anos, ele explorou e registrou o melhor da cidade e do país. Suas experiências incluíram visitar casas de pessoas especiais, teatros, espetáculos, coberturas esportivas, festivais e muito mais. “O Glamurama não era apenas um emprego, mas uma escola de vida”, diz. Hoje, Rodrigo atende a diversas empresas, clientes e personalidades, e atribui muito de seu sucesso e paixão pela fotografia e ao tempo que passou no Grupo Glamurama.
10- Samuel Chaves
Samuel Chaves é um fotógrafo que tem como missão capturar emoções e eternizar momentos especiais através de suas lentes. Paulista de São Bernardo do Campo, sua paixão pela fotografia começou como autodidata, quando trabalhava no laboratório fotográfico da agência Lintas Worldwide Brasil, nos anos 80. Sua busca por conhecimento o levou a se graduar em Jornalismo pela PUC-SP, onde continuou sua jornada no fotojornalismo. Também nesta época conheceu Luizinho Coruja, que abriu as portas para atuar como fotografo social na extinta revista “Chiques & Famosos”. Depois disso, trabalhou nas revistas “Minha Novela”, “Raça”, “Playboy”, “Veja”, “Contigo”, “Flash” e “Rolling Stone Brasil”, entre outas. Colaborador da revista “Caras” há mais de 25 anos, ainda empresta seu olhar único para contar histórias por meio da fotografia. Segundo Samuel, a foto social perfeita é aquela que consegue capturar toda a emoção, o glamour, as pessoas, os encontros e a beleza de um evento. “É mais do que apenas um registro visual, é uma representação autêntica de todos os elementos que fazem parte desse momento especial”, explica. Quando se trata do Glamurama, destaca sua importância na própria trajetória. “Glamurama não é apenas uma plataforma de cobertura e divulgação de eventos e personalidades, mas também uma referência na exposição das tendências da moda, gastronomia, cultura e outros temas que permeiam a fotografia social. Além disso, eleva o perfil desse segmento da fotografia, reconhecendo sua relevância e impacto na sociedade.