O estado da Califórnia entrou com uma ação judicial contra a Tesla na última quarta-feira sob a alegação de que a montadora de carros elétricos cofundada por Elon Musk, atualmente o homem mais rico do mundo, supostamente discrimina seus funcionários negros e opera um local de trabalho racialmente segregado.
O local onde esses supostos crimes teriam sido cometidos é a fábrica da Tesla que fica na cidade californiana de Fremont, a mesma onde Musk costuma dar pivô de vez em quando e, não raramente, até dormir lá, já que o centibilionário é um workaholic assumido.
Nos autos, consta que os gerentes da fábrica de Fremont costumam dar de ombros para os xingamentos raciais que seus subordinados negros ouvem com frequência, e inclusive não ordenaram que pixações com frases racistas feitas nas paredes do local fossem apagadas.
Meses atrás, Owen Diaz, um ex-funcionário da Tesla, venceu uma outra ação que abriu contra a empresa alegando ter sofrido discriminações nos anos que trabalhou nela, entre 2015 e 2016. Diaz acabou recebendo uma indenização de US$ 137 milhões (R$ 712,1 milhões).